Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - Um sopro de esperança

A retomada das vendas no comércio em Londrina e região é a maior e melhor demonstração de que aos poucos ou de forma gradativa a economia local vai dando sinais de recuperação. Claro que para isso contribui o avanço da vacinação, medida essencial também para que os números da Covid-19 não nos assustem tanto como até o início deste ano, quando as primeiras doses ainda estavam sendo aplicadas nos profissionais da linha de frente de combate à doença antes de chegarem aos braços de toda gente.

A Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo no Paraná) mostrou que a região de Londrina obteve o melhor desempenho nas vendas do comércio, com crescimento acumulado de 26% entre os meses de janeiro e agosto. O índice ficou bem acima da média estadual, que foi de 13,56% no mesmo período.

Ainda que as vendas em agosto tenham caído 1,06% em relação a julho, é evidente que os resultados nos primeiros oito meses do ano são alentadores. Principalmente porque Londrina, polo econômico que representa uma região de aproximadamente 2 milhões de pessoas, tem o seu PIB alicerçado há décadas no comércio e na prestação de serviços.

Há um reconhecimento do setor produtivo de que somente o ritmo de vacinação - não apenas em nossa região como em todo o estado – proporcionou o controle da pandemia e, por consequência, a diminuição ou flexibilização das medidas restritivas e o retorno as pessoas às ruas.

É importante, porém, lembrar que apesar da esperada retomada, o poder de compra do brasileiro comum, aquele não participa do racha de emendas milionárias de orçamentos secretos, segue comprometido, uma vez que a inflação cresce e impacta na aquisição de produtos essenciais, como alimentos, gás de cozinha e combustível.

De qualquer forma, em tempos de aperto nos gastos e cenário político absolutamente turbulento, qualquer movimento que indique uma tendência de volta à normalidade na atividade econômica é um fator que serve para mostrar que apesar de tudo há réstia de luz nesse túnel comprido.

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