A Secretaria de Estado da Saúde recebeu ontem uma remessa de quase 360 mil testes rápidos para diagnóstico da dengue. A remessa faz parte de ação do Ministério da Saúde para apoiar o diagnóstico e auxiliar na identificação precoce de casos.

Essa quantidade será distribuída para as 22 regionais de saúde nos próximos dias. O critério utilizado para a divisão leva em conta o número de notificações de 2024 de cada regional.

Dias atrás, o Ministério da Saúde havia anunciado a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos aos estados. Essa foi a primeira vez que a pasta adotou uma ação desse tipo. A medida é complementar às estratégias já existentes para controle do vetor, além da vacinação. A pasta destacou a necessidade de os municípios seguirem os protocolos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial.

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Do total, estão sendo distribuídos 4,5 milhões de testes nesta primeira remessa e os outros 2 milhões serão utilizados como estoque estratégico para atender as localidades que possam apresentar acréscimo no número de casos.

É claro que essa é mais uma estratégia importante no combate à doença. No entanto, não se deve perder de vista que os cuidados mais básicos são essenciais. Não deixar água parada para impedir a reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, é uma das providências mais importantes. E depende de cada um.

Todo mundo tem a obrigação de colaborar. Cada morador deve conferir seu quintal, não deixar acumular lixo, manter limpos potes de água de animais de estimação, verificar vasos de plantas. É importante, portanto, que todos estejam atentos.

O poder público também deve fazer sua parte. A limpeza urbana precisa funcionar de acordo. A roçagem de áreas públicas também é importante. Por isso, a administração municipal tem que atuar de forma firme na fiscalização de lotes particulares, que têm que ser mantidos limpos, sob pena de multa.

O mosquito da dengue é um inimigo perigoso e a cidade tem que se mobilizar cada vez mais. E o problema é traduzido em números. Boletim da Secretaria Municipal de Saúde de terça-feira (28) aponta que a cidade já alcançou um total de 1.545 notificações relacionadas à doença em 2025, sendo 24 novos registros em relação à semana anterior. Deste total computado, foram confirmados 152 casos e descartados 723. Já 670 continuam sob análise laboratorial, sem resultados ainda emitidos. Números que preocupam e devem servir para ligar um sinal de alerta entre os londrinenses.

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