O cidadão brasileiro tem encontro com as urnas em 2 de outubro de 2022 para esta que deverá ser mais uma eleição marcada pela polarização. O clima de disputa começou muito antes da virada do ano acirrado pelas pesquisas de sondagem de voto que colocam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual mandatário do país, Jair Bolsonaro, nas primeiras colocações.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - O ano eleitoral já começou
| Foto: iStock

O ciclo eleitoral de 2022 já começou em outubro do ano passado com a abertura dos códigos - fonte da urna eletrônica para inspeção por entidades públicas e privadas representativas da sociedade civil. Mas a maior parte dos prazos inicia agora.

Desde o dia 1º de janeiro de 2022, os institutos que realizarem pesquisas eleitorais serão obrigadas a registrá-las no Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até cinco dias antes da divulgação.

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Também ficou proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto em casos como calamidade pública, estado de emergência e execução orçamentária do exercício anterior.

Há uma extensa lista de ocupações e cargos públicos que a lei eleitoral estipula prazo de três a seis meses de desincompatibilização, ou seja, de afastamento, em caráter definitivo ou temporário, de um pré-candidato de determinado cargo ou função pública.

Em reportagem publicada na terça-feira (4), a Folha de Londrina mostrou os principais prazos referente às eleições de 2 de outubro (e 30 de outubro, no caso de segundo turno). Para o eleitor, é preciso ficar atento à data de 4 maio, último prazo para solicitar alistamento, transferência e revisão de título para votar.

As próximas eleições também serão marcantes para os veículos de comunicação. Eles experimentaram nesses tempos de polarização ideológica e desinformação uma amostra de como é desafiador fazer a cobertura jornalística de eventos políticos. Tanto que agressões a jornalistas durante o exercício da profissão vêm crescendo nos último anos

Assim, a FOLHA também está começando a se preparar para cobrir as eleições de 2022 e essa tarefa não implica apenas na cobertura do dia da votação e da apuração. Implica em gerar informação de qualidade sobre o processo e os atores envolvidos e oferecer aos nossos leitores o antídoto para as fake news que poderão surgir pelo caminho.

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