São Paulo - O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira (10) a distribuição de 1 milhão de doses de vacina pediátrica contra a Covid-19 destinadas a crianças que tem entre seis meses e três anos com comorbidades.

As doenças consideradas como prioritárias para vacinação, conforme ofício enviado aos secretários estaduais de saúde nesta quarta (9), incluem diabetes, doenças pulmonares graves, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças neurológicas crônicas e doença renal crônica.

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Segundo a pasta, os frascos do imunizante da Pfizer, que chegaram ao Brasil em 27 de outubro, devem ser enviados a todos os estados e ao Distrito Federal até esta sexta (11).

De acordo com a nota técnica firmada em 31 de outubro sobre o uso do imunizante, as crianças dessa faixa etária com comorbidades deverão receber três doses da vacina. As duas iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, e a terceira após um período de pelo menos oito semanas em relação à segunda dose.

Como forma de diferenciar o imunizante daqueles oferecidos a outras faixas etárias, os frascos com as doses para esse público possuem tampa de cor vinho. Para crianças de 5 a 11 anos, a tampa é laranja e, para o público acima de 12 anos, roxa.

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O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, pois o produto requer diferentes dosagens conforme a idade das crianças. Isso facilita a identificação pelas equipes de vacinação e pelos responsáveis pelos pequenos.

O Ministério da Saúde afirma que as crianças podem tomar a vacina contra Covid separadamente ou com outras vacinas do calendário. Isso quer dizer que, uma vez que as doses estejam disponíveis no município, não é preciso esperar para dar a vacina contra Covid com algum outro imunizante e é possível aproveitar a ida ao posto de saúde para colocar a carteirinha de vacinação em dia.

Quanto à vacinação dos mais novos sem comorbidades, a pasta não oferece previsão de início da campanha. "Com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), a possibilidade de ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades deverá ser avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)", diz o ministério em nota.

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