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INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO 5m de leitura

Reencontros que valem ouro: 4º Encontro Estadual de Parques Tecnológicos

No universo da inovação e do empreendedorismo, a troca de informações é ingrediente mais que básico: necessário

ATUALIZAÇÃO
27 de novembro de 2022

Lucas V. de Araujo*
AUTOR

O aumento de casos e de mortes por Covid-19 no país recentemente mostrou que a pandemia não acabou. No entanto, diferente do que ocorreu em 2020 e 2021, os números estão controlados graças a vacinação. Esse cenário nos traz possibilidades que outrora não havia, como a chance de nos encontrarmos e interagirmos.

 

Há poucos dias participei da 4ª Edição do Encontro Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná, iniciativa do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec), no âmbito da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa) e da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Reencontrei grandes amigos, como o secretário executivo do Separtec, José Maurino de Oliveira Martins; o coordenador da Câmara Temática Universidade & Empresa do Separtec, professor Zaki Akel Sobrinho, ex-reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e a professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e assessora de relações institucionais da Fundação Araucária Cristianne Cordeiro; pude conhecer pessoalmente o ex-presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), professor José Aranha; e ainda tive a oportunidade de presentear o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, professor Aldo Bona, com um livro meu, fruto da minha tese de doutorado.

A cada reencontro, em cada conversa, um aprendizado. No universo da inovação e do empreendedorismo, a troca de informações é ingrediente mais que básico: necessário. É desta forma que se aprende, que se entende o contexto, e que se encontra possíveis soluções. Os encontros virtuais, durante a fase mais difícil da pandemia, foram deveras valiosos, porém, não tinham o mesmo efeito. Seja pela questão psicológica, de nos sentirmos distantes e isolados uns dos outros, seja pela fragilidade imposta pela pandemia, seja porque a tecnologia nunca vai substituir o olho no olho, o aperto de mão, a conversa despretensiosa na hora do cafezinho e do coffee break.

Pelo que pude depreender do evento, o ecossistema de inovação paranaense cresceu muito nos últimos anos. Em cada região estão estruturados grupos regionais que congregam empresas privadas, universidades, notadamente as estaduais, e entidades governamentais atuando na liderança dessas ações. Vi com entusiasmo, por exemplo, a governança na região oeste com Iguaçu Valley, onde é notório o quanto a integração entre os entes do Modelo Triplo Hélice já trouxe significativos resultados.

Vale a pena destacar também o êxito do Separtec, em consonância com a Seti e Sefa, em integrar e buscar sinergias com prefeituras, entidades do terceiro setor, empresas privadas, instituições de ciência e tecnologia, organismos de âmbito municipal, estadual e federal, e ministérios. Essa triangulação é um trabalho formiguinha que traz os resultados mais significativos. Que possamos nos reencontrar. Para o bem da inovação e da mudança ;)

*Lucas V. de Araujo: PhD e pós-doutorando em Comunicação e Inovação (USP). Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), parecerista internacional e mentor Founder Institute. Autor de “Inovação em Comunicação no Brasil”, pioneiro na área.

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