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REPROVADO EM TESTE 5m de leitura

Procon apreende mais de 1,8 mil embalagens de álcool em gel em Maringá

ATUALIZAÇÃO
25 de agosto de 2020

Reportagem local
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O Procon de Maringá (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) fez uma operação terça-feira (25) para retirar do comércio álcool em gel reprovado em teste de rotulagem e teor alcoolico. Foram apreendidas 1.835 embalagens em oito estabelecimentos entre supermercados, farmácias e lojas. Marcas são notificadas sobre resultado do teste e apreensão. Tem dez dias para defesa. "Retiramos um volume muito grande de materiais fora do padrão, sem a devida segurança e que seriam vendidos para consumidores", explica diretor do Procon, Geison Ferdinandi. "Continuamos atuando intensamente contra qualquer tipo de abuso contra o consumidor". 

Produtos apreendidos e marcas notificadas tem dez dias para defesa
 


Fiscais Bruno Bieli e Ana Cristina Ferreira que participaram das vistorias orientaram funcionários dos estabelecimentos sobre procedimento, teste, apreensão e ressarcimento sobre produtos junto ao fabricante. E ainda deixaram cópia do auto de apreensão no local. 

As reprovadas no teor alcoolicos foram Harina, Lexun´s, Eleva, Lipson, Embelleze, Total Protect, Leclerc, Giovana Baby, Riogel, Linderm, Natural, Lifar, Lola, Salvatore Laevia e Alian. Produtos devem atender determinações da  Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Caso problema continue, Procon pode multar, entre outros procedimentos e sanções. Multa varia entre R$ 720 e R$ 9 milhões. Além do recolhimento dos produtos, também pode ocorrer um recall por parte das marcas. 

Teste foi feito pelo Departamento de Farmácia da UEM, em parceria que mantém com Procon. Entre problemas na rotulagem estão letras pequenas, descrição do produto incompleta, falta de números, documentos e dados e registros na Anvisa, falta de orientações e alertas aos consumidores, falta de descrição da composição do produto, entre outras situações que não comprovam qualidade e colocam o consumidor em risco. 

Já na qualidade do álcool em gel, há fabricação com produtos inadequados que interferem na qualidade e eficiência do combate ao coronavírus. Inclusive não sendo 70º (indicando que é 70% de massa de álcool e 30% de massa de água). O que é mais eficiente na desinfecção de superfícies e higienização das mãos.

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