Uma multidão formada por amigos, familiares e moradores de Guarapuava (Centro) acompanhou nesta segunda-feira (25) o enterro do cabo Ricieri Chagas, 48 anos, que morreu durante a tentativa de assalto a uma transportadora de valores na cidade. O ataque frustrado contou com mais de 30 criminosos.

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Nenhum deles foi localizado. Na noite do dia 17, o policial foi atingido na cabeça por tiros de fuzil, ficou internado quase uma semana e morreu na sexta-feira (22). O sepultamento aconteceu no Cemitério Municipal do Distrito de Palmeirinha, que pertence a Guarapuava.

O porta-voz do 16° Batalhão da PM, capitão Fábio Zarpelon, não soube dizer quantas pessoas acompanharam a despedida, mas explicou a ausência que o colega de farda fará para a corporação.

"Era um excelente policial, um paizão para muitos aqui. Estou há em 15 anos em Guarapuava. Convivi boa parte desse tempo com o Ricieri. Vai fazer uma falta enorme, não somente para nós da PM. Ele morava na frente do batalhão. Mesmo nos dias de folga, ficava ali na frente, ou seja, a polícia fazia parte da rotina dele", desabafou.

O cabo saía do quartel quando os disparos começaram. Veículos foram incendiados na frente do destacamento. O último cargo da vítima na Polícia Militar foi no Pelotão de Choque.

Atuou também no Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da ROTAM e Pelotão de Trânsito.

Em nota de pesar, a PM informou que Ricieri "teve uma carreira exemplar e extremamente operacional. Foi reconhecido em todo o país por ter brilhantemente representado a PMPR na Força Nacional. Ostentava com honra o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis) em seu peito".

HOMENAGENS

No último domingo (24), policiais militares, civis, penais e guardas municipais se reuniram na Avenida Higienópolis, na zona sul, para homenagear o agente morto. O helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas da PM (BPMOA) acompanhou a ação.

INVESTIGAÇÃO

Enquanto isso, a força-tarefa criada para Secretaria de Segurança Pública do Paraná trabalha para identificar os suspeitos envolvidos no atentado. O delegado-chefe da 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava, Rubens Miranda, chegou a declarar que "cada dia que passa, fica mais difícil de encontrar os acusados".

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