No dia seguinte ao crime que chocou Londrina, moradores e comerciantes da Avenida São João, na zona leste, parecem não acreditar na morte da zeladora Lígia Fernandes Silva dentro da Paróquia São Luiz Gonzaga. Nas esquinas, pessoas se aglomeram para comentar o fato que virou ponto inicial da maioria das conversas.

Nesta quarta-feira (6), a igreja amanheceu com as portas fechadas. Um cartaz colado no portão mencionava a transferência das celebrações religiosas para sexta. Outro retratava o luto pelo assassinato da trabalhadora. Procurados novamente pela FOLHA, os padres preferiram não dar entrevistas.

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De acordo com a Acesf (Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), Lígia será sepultada nesta sexta no Parque das Allamandas, na zona oeste.

INVESTIGAÇÃO

O delegado de Homicídios, João Reis, não concedeu entrevistas. A FOLHA apurou que a Delegacia de Homicídios está compartilhando informações sobre o caso com a Delegacia da Mulher, onde familiares da zeladora devem prestar depoimento nos próximos dias. Comerciantes da Avenida São João também foram intimados a prestar esclarecimentos à Polícia Civil.

O principal suspeito do crime é o ex-marido da vítima, que chegou a registrar um boletim de ocorrência por ameaça. Ele teria escapado em um carro e ainda não foi localizado.

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