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Paraná registra primeiro caso da varíola do macaco

Paciente é um homem de Curitiba, tem 31 anos e histórico de viagem a São Paulo; Sesa investiga mais dois casos, em Londrina e Cascavel

ATUALIZAÇÃO
03 de julho de 2022

Reportagem local
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Imagem ilustrativa da imagem Paraná registra primeiro caso da varíola do macaco

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou o primeiro caso de monkeypox, conhecido como a varíola do macaco, no Paraná neste domingo (3). O homem, de 31 anos, com histórico de viagem para São Paulo entre os dias 16 a 18 de junho, é morador de Curitiba. O caso estava sendo analisando juntamente com outros dois suspeitos, de Londrina e Cascavel, que continuam em investigação.  Em Londrina, o possível infectado é um jovem de 27 anos que viajou recentemente para a Turquia e a Inglaterra.

As amostras dos suspeitos foram coletadas e encaminhadas para o Lacen/PR (Laboratório Central do Estado), responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao Laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo.

Conforme informações do Ministério da Saúde, passa de 70 o número de casos confirmados no país, sendo a maioria deles notificados no Rio de Janeiro e São Paulo. 

O primeiro caso foi registrado no Brasil em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal. A transmissão da varíola dos macacos acontece por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado. Diminuir a transmissão envolve principalmente isolamento dos casos suspeitos e confirmados.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu na sexta-feira (1º) uma ação urgente na Europa para conter a propagação da varíola dos macacos. Foram confirmadas mais de 4.500 infecções em 31 países no continente europeu. A entidade, contudo, ainda não conceituou a varíola dos macacos como emergência sanitária global.

A varíola do macaco é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.

 Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga. (Com informações da Agência Estadual de Notícias e da Folhapress) 

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