O Instituto de Criminalística de Londrina está realizando a perícia nos 56 ônibus incendiados na garagem da TCGL (Transportes Coletivo Grande Londrina) no final da tarde da última segunda-feira (15). O chefe do órgão, Luciano Bucharles, informou à FOLHA que o trabalho é realizado desde o dia do incêndio. Porém, disse que não iria detalhar as metodologias do levantamento e só se manifestaria após a conclusão da análise, ainda sem data definida.

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Quando for finalizada, será encaminhada ao delegado Jayme José de Souza Filho, do 5º Distrito Policial, responsável pelo caso. Ele já começou a coletar depoimentos de funcionários que estavam trabalhando no pátio e teriam presenciado o começo das chamas. Durante entrevista coletiva, relatou ainda ser muito cedo para apontar se o incêndio teria sido criminoso ou não. A expectativa é terminar a investigação em até um mês, mas a Polícia Civil pode pedir mais prazo.

Imagem ilustrativa da imagem Ônibus incendiados na garagem da TCGL passam por perícia
| Foto: Sergio Ranalli/16-11-2021

Procurada, a TCGL disse que também não vai se pronunciar sobre o assunto.

Tragédia

A perícia é um passo importante para desvendar como o fogo teria começado. Todo o efetivo do Corpo de Bombeiros de Londrina foi mobilizado para apagar as chamas, que se alastraram rapidamente. Explosões foram ouvidas por moradores da Rua José Dias Aro, que dá na porta principal da garagem, e também próximo à entrada pela Avenida Duque de Caxias, onde o combate foi mais intensificado.

Apesar da grande destruição, ninguém ficou ferido. Dois funcionários acabaram inalando fumaça e precisaram ser atendidos pelo Siate, mas passam bem.