A Polícia Civil começou a ouvir testemunhas no âmbito do inquérito que apura as causas do incêndio que destruiu 56 ônibus de duas empresas de transporte coletivo de Londrina, no final da tarde desta segunda-feira (15). A ampla maioria dos ônibus pertencia à TCGL (Transporte Coletivo Grande Londrina), dona do pátio onde ocorreu o incêndio, na Vila Casoni, e cuja fumaça preta pôde ser vista até de outros municípios da região.

Imagem ilustrativa da imagem Polícia Civil começa a ouvir testemunhas do incêndio no pátio da TCGL
| Foto: Isaac Fontana/Grupo FOLHA

Na manhã desta terça-feira (16), o delegado Jaime Jose de Sousa, do 5ª Distrito Policial, ouviu o funcionário responsável por cuidar do local. Já durante a tarde, o primeiro motorista que chegou ao pátio, um manobrista e outros dois funcionários da TCGL também foram ouvidos. A Polícia também concentrou esforços na busca por imagens dos sistemas de segurança de estabelecimentos ou residências da região.

Veja um trecho da entrevista com o delegado

Em entrevista coletiva realizada em paralelo aos depoimentos, o delegado reafirmou que ainda não era possível confirmar as causas do incêndio. Entretanto, a principal suspeita da polícia é de que tenha sido causado por criminosos.

“Vamos ter que buscar, neste momento, principalmente eventuais testemunhas que possam ter presenciado alguma movimentação estranha. Nestas primeiras diligências já realizadas no período da manhã, não foi possível constatar nenhuma movimentação estranha na parte externa, mas ela não está limitada a essas ações ocorridas no período da manhã. Existem sim registros de algumas imagens de alguns estabelecimentos e já está sendo providenciadas estas imagens”, disse.

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Embora o incêndio não tenha deixado feridos, dois trabalhadores inalaram bastante fumaça e precisaram ser atendidos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Conforme o delegado, eles passam bem e já estão em casa.

Além de veículos que estavam em boas condições e eram utilizados no transporte coletivo de Londrina, também foram destruídos ônibus mais antigos, que pertenciam à TIL Transportes Coletivos. Parte dos veículos destruídos estava sendo vendida pela empresa.

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