A mulher de 41 anos que foi amarrada e presa num carro que na sequência foi incendiado em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) segue internada em estado gravíssimo no CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do HU (Hospital Universitário) de Londrina. Segundo a assessoria da instituição, a vítima está sob cuidados intensivos, sedada e intubada. Ela teve cerca de 90% do corpo queimado.

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O homem, de 48 anos, que teria provocado o fogo também está no Hospital Universitário, com aproximadamente 13% do corpo queimado. Ele está consciente e respirando com ar ambiente. O caso aconteceu na última terça-feira (14). De acordo com a PM (Polícia Militar), os dois estariam supostamente num relacionamento amoroso.

Já amigos da vítima relatam que eles seriam primos de segundo grau e o homem a estaria ameaçando e pedindo dinheiro. O homem teria pedido ajuda da mulher alegando que precisava ser levado para uma clínica de reabilitação para superar problemas com drogas. No entanto, o chamado teria sido uma armadilha. A vítima tem dois filhos, de 19 e 20 anos.

“A Polícia Civil tomou conhecimento sobre a ocorrência que vinha sendo conduzida pela Polícia Militar nas proximidades da clínica de reabilitação Missão e Vida, no sentido de haver um veículo que estava sendo consumido pelas chamas, bem como a existência de uma vítima, que estava gravemente lesionada. Na oportunidade, em contato com a vítima, ainda consciente, a PM recebeu informações de que o autor teria sido um homem de sua convivência, que após desentendimento teria a amarrado e ateado fogo”, detalhou o delegado André Ribeiro Leite, responsável pelo caso.

Durante o atendimento à vítima, o homem deu entrada no hospital, onde foi ouvido pelos investigadores. “Diante das informações a autoridade policial lavrou o auto de prisão em flagrante de delito e representou pela prisão preventiva dele”, ressaltou. A reportagem apurou que a Justiça aceitou o pedido, ou seja, o homem sairá do hospital para a cadeia no momento em que receber alta.

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