A PCPR (Polícia Civil do Paraná) prendeu sete pessoas e apreendeu armas e drogas nesta sexta-feira (10), em uma ação contra uma organização criminosa suspeita de envolvimento com o tráfico e com homicídios.

A ação foi executada em conjunto pela Delegacia de Homicídios e pela Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos), depois que investigações conduzidas por cada uma das seções se cruzaram. Também contou com o apoio do canil da GM (Guarda Municipal).

No total, foram expedidas 26 ordens judiciais contra a organização criminosa, dos quais 14 são mandados de busca e apreensão e 12 de prisão. Os detidos são sete homens e duas mulheres. A operação teve ações nas zonas norte e leste de Londrina, em bairros como Marabá, Interlagos e São Jorge.

Durante as apurações, parte do grupo foi presa em flagrante por transportar e armazenar drogas em uma casa. Em uma das casas foram apreendidas também armas de fogo e munição.

De acordo com o delegado do Denarc, Adilson José da Silva, os alvos eram pessoas envolvidas no tráfico comandado por uma dupla. A apuração mostrou que havia uma espécie de escala para a comercialização ilícita. “ Enfim, eles tinham uma escala de turno e, se algum faltava, outro era chamado para o local, sempre tinha alguém ali vendendo. Uma parte da organização vendia crack, a outra vendia maconha e cocaína”, explica.

As investigações de alta complexidade apontaram que o grupo criminoso estaria envolvido em homicídios motivados pelo tráfico de drogas na região, como o de um homem ocorrido em setembro de 2022.

Ele foi morto por ser usuário que se aproveitava de drogas deixadas em esconderijos por traficantes, que eram avisados por ele quando viaturas da polícia ou da Guarda Municipal chegavam ao bairro. De acordo com o delegado de Homicídios, João Reis, quando as drogas eram escondidas, ele as furtava para uso próprio.

Além disso, furtos na região também teriam motivado a execução da vítima. Um dos suspeitos já tinha mandado de prisão expedida por envolvimento na morte de uma mulher que não é vista desde março do ano passado.

Segundo Reis, as investigações apontam que o corpo dela teria sido desovado no rio Tibagi, envolvido em plástico e preso a pesos para submergir. Entretanto, buscas com o Corpo de Bombeiros só devem ocorrer depois que a Polícia Civil conseguir delimitar a área da desova.

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