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Médicos reivindicam medidas para amenizar colapso da saúde no PR

ATUALIZAÇÃO
17 de março de 2021

Reportagem local
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Em nota pública, o Simepar (Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná) reivindica que os gestores públicos estaduais e municipais implementem uma série de medidas para mitigar os efeitos que essa nova onda de contágio do coronavírus causou no estado. 

 

"Em primeiro lugar, o Simepar considera que o Governo Estadual deve editar um novo decreto com medidas de restrição a atividades não essenciais para conter a propagação do novo coronavírus", diz a nota.  O decreto atual foi prorrogado nesta quarta-feira (17) até 1º de abril, sem alterações.

Na opinião do sindicato, devem ser evitadas atividades presenciais como aulas nas escolas públicas e privadas, cultos religiosos, shows, cinemas, eventos esportivos e outros. Para a entidade, o ideal neste momento seria a implementação de um ‘lockdown’ que proporcionasse o índice de isolamento social de 70% da população.

Sobre a imunização por vacina, é urgente que se atinja a imunização de 30% da população, evoluindo progressivamente para até 90% na medida em que as vacinas sejam disponibilizadas, defende a entidade. "As regras de isolamento devem incluir critérios rígidos de lotação dos transportes públicos. É muito importante que os ônibus circulem com a lotação reduzida, com os passageiros todos sentados. Ônibus lotados são locais altamente propícios para a proliferação do vírus e para o contágio da população.", diz a nota.

Ainda segundo o documento, medidas de restrição de circulação de pessoas devem ser adotadas conjuntamente pelos municípios que integram as regiões metropolitanas do estado. "De pouco adianta uma cidade adotar medidas restritivas se o município vizinho não adotar medidas semelhantes.".

O sindicato também aborda a necessidade de ações de capacitação de profissionais médicos intensivistas, fisioterapeutas, e de enfermagem para que as equipes possam prestar o melhor atendimento possível e fala da fadiga física e mental dos profissionais de saúde que estão na linha de frente da Covid. 

 “Não há como tentar resolver a crise econômica sem superar a emergência sanitária e humanitária. Resumindo: não existe economia sem a vida das pessoas.”, completa a nota.

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