Um homem de 73 anos, com comorbidades, foi a primeira vítima fatal em Londrina da nova cepa da Influenza do subtipo A (H3N2), denominada Darwin. O paciente estava em um hospital privado. A informação foi confirmada na manhã deste sábado (8) pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina.

Imagem ilustrativa da imagem Idoso é a primeira vítima fatal de H3N2 em Londrina
| Foto: Jaelson Lucas/AEN

O idoso é um dos oito pacientes que foram identificados em Londrina no dia 4 de janeiro, quando foram divulgados os primeiros casos da nova cepa. Ele foi o único a ser internado. Todos eles foram identificados com a nova cepa da gripe após buscarem atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste, e passarem por exames. As outras pessoas diagnosticadas estão sendo acompanhadas pela secretaria de Saúde e passam bem.

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PROTEÇÃO CRUZADA

Testes recentes realizados pelo Instituto Butantan apontaram que a vacina atual, em uso no país, é capaz de conferir proteção contra a influenza H3N2 (Darwin), mesmo sem ter a cepa na sua composição, por intermédio de uma proteção cruzada contra a Darwin, menor do que a vacina específica.

No entanto, a vítima de Londrina havia tomado a vacina contra a gripe em maio de 2021. O Butantan, que é o produtor da vacina contra a gripe adotada no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), produziu a vacina aplicada no ano passado seguindo a recomendação da OMS, de 2020, que incluiu as linhagens de Influenza A/Victoria/2570/2019 (H1N1), A/Hong Kong/2671/2019 (H3N2) e B/Washington/02/2019 (B/linhagem Victoria), ou seja, a imunização não contemplava a linhagem da H3N2 (Darwin), que surgiu recentemente, na Austrália.

MORTE EM CURITIBA

O outro caso de morte registrado no Paraná na sexta-feira (7) por causa desse subtipo do vírus da Influenza foi de uma mulher de 47 anos, com comorbidade, que não tomou a vacina no ano passado. O Paraná soma agora 483 casos e seis mortes pela doença.

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