No último dia 25 de maio, data em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, o TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) lançou o aplicativo A.Dot para aproximar as crianças e adolescentes em condições jurídicas para adoção dos pretendentes.

O A.Dot funciona como um aplicativo de relacionamento. Os pretendentes habilitados baixam a ferramenta gratuitamente, selecionam o sexo e a faixa etária e uma lista aparece. Além da foto e de um texto curto com o perfil, há também um vídeo onde a criança ou adolescente fala sobre ela e suas expectativas. Se os pretendentes se interessarem por uma delas, manifesta o interesse e a comarca é avisada. Atualmente, há 42 meninos e meninas de várias regiões do Paraná com perfis no aplicativo. "São crianças que estão acolhidas, mas não há interessados em adotá-las", explicou o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça do TJ-PR, Sergio Luiz Kreuz.

O aplicativo foi criado no Paraná pelo TJ, em parceria com o Grupo de Apoio à Adoção de Curitiba e a agência de publicidade Bla & Blu. Pretendentes de outros estados podem acessar a ferramenta, mas apenas crianças acolhidas no Estado têm perfil no aplicativo. A primeira adoção por meio do A.Dot foi feita por um casal do interior de Santa Catarina. "O objetivo é que o aplicativo alcance outros lugares. Alguns estados já mostraram interesse em utilizar o A.Dot, como Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia.

Kreuz ressaltou que a aproximação por meio do aplicativo vai até a manifestação de interesse. A partir daí, a Vara da Infância e Juventude da comarca onde a criança está entra em contato com o casal e começa o processo normal. "O diferencial do aplicativo são os vídeos, produzidos por voluntários. Aqui você dá vida a essas crianças. No cadastro, é só nome, idade e sexo." (S.S.)

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