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Acesf pede postos fixos da GM nos cemitérios, mas secretário diz que efetivo não é suficiente

ATUALIZAÇÃO
28 de agosto de 2021

Rafael Machado - Grupo Folha
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Tentando frear o número de furtos e roubos, a Acesf (Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) pediu que a Guarda Municipal instalasse postos fixos nos 13 cemitérios municipais e na sede do órgão, na Avenida JK, área central. A solicitação foi formalizada pelo superintendente da autarquia, Péricles Deliberador, em ofício endereçado no final de julho ao secretário de Defesa Social, Pedro Ramos. 

 

No documento que a FOLHA teve acesso, Deliberador cita que a estratégia "certamente seria um ganho na segurança pública para os usuários dos serviços". Afirma que tem tomado medidas "com a finalidade de inibir a entrada de pessoas mal intencionadas, como ampliação de muros, iluminação interna e processo de aquisição para instalação de concertinas".

O superintendente descreve que a Acesf é responsável "pela manutenção destes espaços (cemitérios), mas não pela segurança dos locais. Com a criação da Guarda Municipal, esta ficou com a competência de realizar tal função, inclusive se esvaindo a possibilidade de contratação de empresas particulares de segurança". 

A reportagem também teve acesso à resposta do secretário de Defesa Social, Pedro Ramos. No ofício, ele diz que o pedido não pode ser atendido classifica o modelo de pontos fixos como "ultrapassado". Em sua avalação, "o emprego do patrulhamento preventivo, somado ao desenvolvimento de tecnologias, é o que há de mais moderno e efetivo na segurança pública". 

Ramos argumenta que, "com 319 agentes trabalhando em escala de revezamento 24 horas por dia", a Guarda Municipal "tem uma demanda gigantesca se comparada ao efetivo humano que dispõe". O secretário avalia ainda que seria importante a Acesf seguir as melhorias descritas nos planos de segurança desenvolvidos pela GM para sete cemitérios. 

A FOLHA pediu entrevista com Pedro Ramos e Péricles Deliberador, mas a assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina informou que os dois não se manifestariam sobre o assunto.  

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