EUA diminuem burocracia para comprar pescados brasileiros
Os norte-americanos compraram 87% do total de pescados exportados pelo Brasil no 2º trimestre de 2024, a maioria tilápia
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domingo, 27 de outubro de 2024
Os norte-americanos compraram 87% do total de pescados exportados pelo Brasil no 2º trimestre de 2024, a maioria tilápia
Agência Brasil
O mercado norte-americano não vai mais exigir CSI (Certificação Sanitária Internacional) para importar pescados brasileiros. O anúncio é do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), que acredita que a decisão vai agilizar as vendas do produto brasileiro.
“Essa desburocratização do processo de exportação não significa a falta de controle, é o contrário, os empresários brasileiros vão seguir as regras da FDA (Administração Federal de Alimentos e Medicamentos) dos Estados Unidos, o que vai simplificando, desburocratizando o processo e aumentando a competitividade do setor”, avalia o ministro Carlos Fávaro em nota publicada pelo Mapa.
"Deixar de emitir o CSI aos Estados Unidos, não só agiliza o processo de exportação, mas também reduz a pressão no nosso trabalho, pois existem unidades que emitem até oito certificados por dia de apenas uma indústria, e se houver mais de uma, esse número dobra”, explica Allan Alvarenga, secretário-adjunto de Defesa Agropecuária.
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Conforme a plataforma Peixe Br, da Associação Brasileira da Piscicultura, os Estados Unidos foram o destino de 87% do total de pescados exportados pelo Brasil no 2º trimestre deste ano (último indicador disponível)
No período, as exportações brasileiras de produtos de piscicultura atingiram US$ 15 milhões. Nove de cada dez quilos de peixes exportados foram tilápias. Paraná e São Paulo foram os principais produtores e quase 70% dos pescados exportados são filés frescos.
Marrocos
Também está em perspectiva o aumento de exportações de carne bovina e ovina (cordeiros), após o governo de Marrocos anunciar há poucos o fim da cobrança de tributos sobre os produtos brasileiros.
Desde abril, o Mapa e o Ministério da Relações Exteriores fazem reuniões com o Escritório Nacional de Segurança Alimentar do Marrocos para aumentar o fluxo de produtos alimentícios entre os dois países.
Além de carne bovina e ovina, nas reuniões bilaterais foram discutidas a abertura de cotas tarifárias para importações de frango brasileiro e a compra de tangerina do Marrocos pelo Brasil.