A Universidade Estadual de Londrina
Ali encontramos o bosque de perobas nativas e plantadas (árvore símbolo da UEL), plantas e flores em profusão
PUBLICAÇÃO
sábado, 05 de fevereiro de 2022
Ali encontramos o bosque de perobas nativas e plantadas (árvore símbolo da UEL), plantas e flores em profusão
Marina Irene Beatriz Polonio
Em outubro de 2021 a UEL comemorou Jubileu de Ouro.
Para minha pessoa é fácil falar dela porque tive o privilégio de ingressar em graduações oferecidas alí por duas vezes: décadas de 80 e 90. Contudo, frequentei a UEL por muitas outras vezes em busca de enriquecimento para minha formação profissional e também pessoal.
O objetivo primeiro da UEL, que era formar profissionais qualificados para a demanda da cidade, se estendeu tanto e se modernizou que está completando 50 anos de existência muito mais estruturada e capacitada para o enfrentamento do futuro no tocante a áreas do conhecimento oferecidas em cursos de graduações e pós, mestrados, doutorados e, ainda, na produção de pesquisa científica e extensão comunitária.
São tantos órgãos e institutos que a instituição disponibiliza à comunidade ao ponto de encontrar-se bem cotada na lista das melhores do país, inclusive com reconhecimento internacional.
Alguns desses órgãos e serviços de cunho cultural, educativo e social, a maioria das pessoas da região Norte do Paraná conhece. Para quem não conhece listo alguns: Pronto Socorro Odontológico (já usei num domingo), Hospital Universitário (lá eu doava sangue), Hospital Veterinário, Casa da Cultura, Casa do Estudante, Cine Teatro Ouro Verde, TV Cultural e Educativa, Livraria, Editora, Orquidário, Museu Padre Carlos Weiss, Centro de Tecnologia e Urbanismo, Planetário (eu, professora, levava meus alunos), RU (fiz muitas refeições nele), Fazenda Escola, Orquestra Sinfônica da UEL, CELEM (participei por alguns anos) etc.
Há, ainda, a Rádio UEL FM, da qual sou ouvinte assídua e que, para meu deleite, traz a boa música brasileira e o contexto em que foram criadas, o que considero muito bom.
E o que falar do campus? Nele pude conhecer e frequentar a capelinha, tanto para meditar quanto para orar por várias razões.
Os gramados, a limpeza cuidadosa dos jardins e ruas, as árvores das mais diferentes espécies e a jardinagem, de modo geral, impactam e surpreendem agradavelmente porque apresentam harmonização num mar de verde que traduz seu ideário de sustentabilidade. Ali encontramos o bosque de perobas nativas e plantadas (árvore símbolo da UEL), plantas e flores em profusão, grande quantidade de frutíferas (das quais tive a oportunidade de saborear muitos tipos de frutos) e uma fauna natural. Há muitas naturezas convivendo naquele amplo espaço que serve ao conhecimento.
Por tudo que ofereceu e oferece a UEL merece minha gratidão. E que venha o centenário!
Marina Irene Beatriz Polonio, leitora da Folha