Ela tem apenas 16 anos mas já conseguiu influenciar milhares de estudantes ao redor do globo. Em agosto de 2018, a sueca Greta Thunberg decidiu trocar as aulas pelo protesto na frente do parlamento sueco segurando um cartaz em que se lia "greve escolar pelo clima”. Com a chegada das eleições e após um verão muito quente, ela queria chamar a atenção dos políticos para a situação climática.

Após as eleições, Thunberg continuou a greve nas sextas-feiras e acabou influenciando estudantes de outros países a fazerem o mesmo. A maior paralisação foi em 15 de março deste ano, quando cerca de 1,6 milhão de estudantes participaram de uma greve global pelo clima. As hashtags #FridaysForFuture e #Climatestrike se espalharam pelo mundo e muitos estudantes e se uniram ao movimento.

Imagem ilustrativa da imagem Os jovens pelo clima
| Foto: Andrew caballero/AFP

LEIA TAMBÉM:

- Clima: um inverno "infernal"

Diagnosticada com Síndrome de Asperger, a ativista ambiental recebeu nesta semana em Washington o prêmio Embaixador da Consciência, concedido pela ONG Anistia Internacional. Ela chegou aos Estados Unidos no final de agosto a bordo de um veleiro, depois de se recusar a viajar de avião devido às emissões de carbono geradas pela queima de combustível. Ela já havia viajado de trem de Estocolmo a Davos, na Suíça, no início deste ano, onde participou do Fórum Econômico Mundial.

Nesta sexta-feira, 20, o movimento Greve pelo Futuro (Fridays For Future) promoveria mais um dia de protestos em todo o mundo chamado Greve Mundial pelo Clima. Neste sábado, 21, deve ser realizada a primeira Cúpula do Clima para a Juventude, antecedendo a Cúpula de Ação Climática da ONU, em 23 de setembro.