#200

A nova cédula de R$ 200 foi apresentada pelo BC (Banco Central) na quarta-feira (2) e passou a circular conforme a demanda no mesmo dia. Devem ser introduzidas em circulação cerca de 450 milhões de cédulas até o fim do ano, conforme o plano do BC, para evitar o desabastecimento de papel-moeda por conta da pandemia. Desde o anúncio da nova cédula, no fim de julho, o foco de grande parte das publicações nas redes sociais foi o animal escolhido para estampar a nota: o lobo-guará. Antes mesmo da imagem oficial circular, memes e pedidos divertidos do vira-lata caramelo têm deixado o assunto em evidência desde então.

Nesta semana, a cédula finalmente chegou às redes em sua forma oficial. Mas a imagem não permaneceu intocada por muito tempo: o assunto foi um dos principais tópicos e muitos memes de usuários que não gostaram da versão final da ilustração foram pulicados. Comparações com as hienas da animação clássica “O Rei Leão”, da Disney, ou ao personagem Sirius Black, o lobisomem de Harry Potter, foram amplamente compartilhadas e comentadas.

Outro aspecto que não agradou parte das pessoas foi a coloração escolhida para a cédula: tons de cinza e sépia predominam a composição gráfica da nota. Para ter ideia de como seria a nota em outras cores, diversas pessoas publicaram imagens da cédula tratada digitalmente. A nota foi editada em tons de azul, vermelho e laranja, sendo o último o mais apreciado por parte dos internautas pela aproximação com a cor da pelagem do lobo-guará real.

Imagem ilustrativa da imagem O lobo-guará da nota de R$200 e o amor nas vacinas
| Foto: Raphael Ribeiro/BCB

#Setembro Amarelo

O mês de setembro começou e as redes sociais já reagem às datas especiais do mês. Assim como o próximo dia 10, marcado como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a campanha brasileira Setembro Amarelo busca abrir espaço para debater o tema ao longo de todo o mês. Segundo o último levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o oitavo país do mundo em casos de suicídio. O mesmo estudo aponta a média mundial de aproximadamente 800 mil suicídios por ano, um caso a cada oito segundos. O Setembro Amarelo foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização à Vida), Conselho Federal de Medicina) e Associação Brasileira de Psiquiatria. Nas redes sociais, não há consenso sobre a campanha: por um lado, pessoas defendem a importância e os esforços para o debate e visibilidade do assunto; por outro, há a crítica ao tratamento do assunto no restante do ano. Já a mensagem da campanha é clara: o auxílio e eventual tratamento psicológicos devem ser feitos apenas por profissionais. Em caso de necessidade, busque por atendimento psicológico. Para contatar o CVV, basta ligar para o número 188 ou acessar o site www.cvv.org.br.

Imagem ilustrativa da imagem O lobo-guará da nota de R$200 e o amor nas vacinas
| Foto: Istock

#Hotmart e Prioli

A plataforma de cursos Hotmart se envolveu em uma polêmica a partir da quarta-feira (2). Após retirar de catálogo alguns cursos de cunho político ou ideológico, o Hotmart lançou um curso político de autoria da advogada Gabriela Prioli. A hashtag #DerreteHotmart foi levantada por pessoas que acusaram o site de censura e de tendência à esquerda política. A crítica foi direcionada à retirada de conteúdos de valores conservadores. Em nota oficial, a Hotmart manifestou que a censura de conteúdos de “temas sociais sensíveis” e que violem os termos de uso foi aplicada nos casos contestados pelos internautas conservadores. Este tópico repercutiu como campo de polarização política nas redes.

#Vacina e amor ao próximo

Uma onda de internautas se mobilizou para proliferar a importância de tomar vacinas, em especial para incentivar a adesão à da Covid-19, quando for distribuída no Brasil. Foi subida a tag #VacinaEAmorAoPróximo, com o argumento de que vacinar-se é uma responsabilidade coletiva, pois evita também que outras pessoas sejam contaminadas pelo vírus.

A ação relembra casos de doenças erradicadas no país por conta de campanhas de imunização e vai contra o movimento anti-vacinas.

Imagem ilustrativa da imagem O lobo-guará da nota de R$200 e o amor nas vacinas
| Foto: Ricardo Chicarelli

#Vitória Pataxó

Famílias indígenas da etnia Pataxó celebraram a derrubada de uma ordem de despejo do território indígena não homologado Ponta Grande, na Bahia. A aldeia Novos Guerreiros habita um local que passa por processo de demarcação desde 1998 e é reivindicado por um grupo de aviação que já ocupa um terço da área. Ainda que a reintegração de posse de terras esteja suspensa durante a pandemia da Covid-19 pelo Supremo Tribunal Federal, a decisão foi assinada pelo juiz Pablo Enrique Carneiro Baldivieso no dia 20 de agosto e concedeu apenas 5 dias para que as famílias se retirassem. Justamente no dia do fim do prazo a Defensoria Pública da União recorreu contra a decisão do juiz. Representantes da comunidade e seus apoiadores se mobilizaram nas redes sociais para levantar a visibilidade da causa e promoveram abaixo-assinados contra a destituição da terra. Nessa quarta-feira, 2 de setembro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região anulou a decisão e garantiu lar a quase 100 indígenas.

Supervisão: Patricia Maria Alves