#Conheça Elliot Page

Você provavelmente já reconhece o astro de Juno, The Umbrella Academy e A Origem. Antes conhecido como Ellen Page, o ator e diretor canadense revelou sua transexualidade - ou seja, que não se identifica como mulher - nas redes sociais, indicando que seu novo nome é Elliot. O anúncio teve grande repercussão, gerando ataques. Elliot foi acusado de invisibilizar a comunidade lésbica, com a qual ele se identificava até então. O artista também recebeu uma grande onda de apoiadores que parabenizaram sua coragem. Elliot já esteve no Brasil em 2016, quando entrevistou Jair Bolsonaro e o questionou sobre a homofobia no país.

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| Foto: AFP / Geoff Robins

#ONU e a maconha

A maconha foi retirada da lista de drogas mais perigosas segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão da Comissão de Drogas Narcóticas reclassificou a planta assim como a resina dela derivada para um nível menos perigoso, saindo do mesmo patamar da heroína e ficando ao lado da morfina. Isso significa que agora a organização considera as propriedades terapêuticas da cannabis. A medida teve a aprovação de 27 países, os quais não incluem o Brasil. Essa mudança não tem o poder de alterar legislação de países e ainda prevê que as nações tenham medidas de controle do consumo da droga.

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| Foto: iStock

#Lei do K-pop

O parlamento da Coreia do Sul surpreendeu ao criar uma lei que leva como apelido do mais famoso grupo de pop do país: a Lei BTS. A referida lei veio para acalmar a legião de fãs dos jovens artistas, considerando que os sete estão na faixa de idade para o alistamento ao serviço militar. O período, que antes era dos 18 aos 28 anos para todos os homens aptos coreanos, se estendeu para os 30 anos para músicos que se destaquem no cenário internacional, como é o caso dos integrantes da banda. A exceção foi aberta pois entendeu-se que o sucesso do grupo confere notoriedade e desenvolvimento econômico a nação. Além disso, o BTS já recebeu medalhas de prestígio do governo, semelhantes às que atletas recebem para ficarem isentos do serviço.

#Choque de Maluf

A web série Choque de Cultura, sátira sobre críticos de cinema, foi aos tópicos mais comentados do twitter, mas sem publicar um novo episódio. O fato se deu após internautas compararem uma entrevista de Paulo Maluf em 1995 ao Roda Viva aos diálogos dos quatro motoristas de van da série. Na entrevista, o político defendeu a proibição de cigarros em restauras e o uso obrigatório de cintos de segurança - assuntos que hoje parecem banais mas que, à época, geraram grande polêmica. No trecho, jornalistas contra-argumentam o entrevistado e chegam a afirmar preferir a companhia de pessoas fumantes em aviões por serem “menos tensas”.

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| Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

#Vacina na Inglaterra

O governo do Reino Unido autorizou o início da vacinação contra Covid-19 na última quarta-feira (2). A agência reguladora britânica anunciou que a vacina desenvolvida em aliança entre a farmacêutica Pfizer e a alemã BioNTech poderão ser aplicadas a partir da próxima semana. A prioridade inicial será dos profissionais da saúde e trabalhadores de hospitais e posteriormente 40 milhões de doses devem começar a circular o Reino Unido. E o que não faltou nas redes foram brasileiros lamentando por não viverem no Reino Unido e outros a criticar o governo brasileiro.

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| Foto: AFP / JUSTIN TALLIS

#Uma volta de 360°

O Ministério da Educação (MEC) aprovou e desaprovou no mesmo dia uma portaria que pressionaria a volta às aulas presenciais em institutos federais. Algumas horas após a publicação da portaria n° 1.030, o MEC se viu obrigado a revogar as determinações por conta da repercussão negativa que gerou. Os estudantes nas redes sociais ficaram dividos: enquanto uma parte celebrou a revogação por não se sentir segura, outra queria voltar logo no dia 4 de janeiro. Boa parte de quem postou algo sobre o assunto fez questão de repetir um símbolo em comum, usado para representar o estado de espírito da comunidade acadêmica em dia de tanta mudança: o emoji de palhaço. Já outros analisaram a situação de outras formas, inclusive conjunturais e sociais.

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| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

#“Como não estou na lista?”

O relatório apresentado ao Governo Federal com 77 nomes de jornalistas e influenciadores viralizou nas redes ao longo da semana e surtiu diversos efeitos entre as pessoas da internet. A lista separou os nomes entre “detratores”, “informativos neutros” e “apoiadores” do governo, com biografias de cada citado e propostas de como lidar com cada um deles. Enquanto parte significativa do público se indignou pela existência de tal lista, outra parte o fez por outro motivo: não estar nela. Alguns casos, como a apresentadora Gabriela Prioli, gravaram stories e vídeos se dizendo “frustados” por não estarem na lista, apesar da crítica constante ao governo Bolsonaro. Prioli voltou a figurar dentre os assuntos mais comentados da semana após mais essa polêmica.

*Supervisão: Patricia Maria Alves