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A educação passou por um verdadeiro desafio no ano de 2020. As mudanças impostas pela pandemia da Covid-19 forçaram professores e alunos a encontrar alternativas, em tempos que as aulas remotas ditaram o ritmo de aprendizagem. Isso sem falar nas mudanças de calendário tanto dos vestibulares quanto de provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
O descompasso na rotina e o contexto de isolamento social trazido pela pandemia, somados à responsabilidade dos estudos, também vieram intensificar a pressão e a ansiedade que um ano tão importante como 2020 era para o estudante. "Como resultado desse ano atípico, vem a sensação de desânimo, deixando o jovem angustiado e desmotivado. Tudo isso prejudica o aprendizado", disse a psicóloga Sirlene Negrão, de Londrina.
E nestas festas de fim de ano a dica é que os jovens procurem dar uma pequena pausa em prol de momentos de relaxamento e lazer. "Aproveitar os dias 24 e 25, 31 e 1º de janeiro e os respectivos fins de semana para descansar, passar o tempo com a família e fazer atividades que gosta. Isso será muito importante para ajudar a diminuir a tensão criada por toda essa pandemia", explicou.
Por outro lado, a vontade do estudante também deve ser respeitada por parte de pais e responsáveis. "Se o aluno escolher por continuar estudando ou apenas diminuir o ritmo, que essa decisão seja respeitada. Proporcionar um ambiente de acolhimento, ajudando o jovem a criar um ponto de equilíbrio é fundamental para deixá-los à vontade e não nutrirem qualquer sentimento de culpa", disse a psicóloga.
Negrão indica que um cronograma de estudos bem definido também ajuda no período após as festividades. "Seja para manter o foco ou para voltar à rotina, com dias pré-estabelecidos sobre o conteúdo a ser estudado, já que o Enem está próximo. Se o aluno encontrar alguma dificuldade, é importante que busque um profissional para orientá-lo, e trabalhar com essas questões", recomendou.