FOLHA ENEM - Sem fugir à regra, matemática também `conversa´ com outras disciplinas
Nesta semana, o Folha Enem trouxe dicas e exercícios de matemática. Confira neste texto outras orientações do professor Anderson Quilles, do Marista
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quinta-feira, 05 de novembro de 2020
Nesta semana, o Folha Enem trouxe dicas e exercícios de matemática. Confira neste texto outras orientações do professor Anderson Quilles, do Marista
Edson Neves/Especial para a FOLHA
Nem mesmo o aparente caráter “tradicional” da matemática foge do objetivo do Enem de valorizar a integração entre os componentes curriculares, a chamada interdisciplinaridade.
Anderson Quilles, professor de matemática do Colégio Marista de Londrina, explica que dois dos cinco eixos cognitivos – critérios de avaliação da banca do Enem em cada uma das provas - são exigidos do aluno: dominar linguagens e enfrentar situações problema. Eixos esses que se misturam na hora da prova.
“A matemática não deixa de ser uma linguagem. Os gráficos, por exemplo, representam tudo isso. Não é só a matemática pura, o cálculo. É necessário que haja toda uma interpretação das informações que constam ali, analisando a maneira com que os dados se apresentam, mais o que pede enunciado, para solucionar a questão com base no que acontece no dia a dia”, pontuou.
Nada impede, segundo o professor, de que elementos de outras disciplinas apareçam nas questões de matemática. “Evidentemente que o conteúdo matemático é importante. Mas hoje é necessário que se faça a integração de disciplinas. Estudar a matéria por si só, sem levar em consideração o contexto que tanto aborda o Enem é um erro que afeta até mesmo no tempo de resolução das questões. Gestão do tempo é tão importante quando o domínio da matemática”, frisou.
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