Cineclube da produtora Kinopus, a Sessão Kinopus chega à sua 43ª edição com uma programação especial. O evento que acontece nesta sexta-feira (15), a partir das 19h, traz à cidade a pré-estreia de dois curtas locais e o lançamento de um livro teórico sobre cinema. Os filmes serão exibidos na Sala de Espetáculos do Sesc Cadeião Cultural, com entrada franca.

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Fazem parte da programação inclui a exibição dos curtas “Pés que Sangram”, escrito e dirigido por Roberta Takamatsu; e “Blackout”, escrito e dirigido por Rodrigo Grota. Logo após a exibição haverá a distribuição gratuita do livro “Fantasmátika – Teoria para um Cinema Poético“, obra escrita pelo cineasta Rodrigo Grota e que está sendo lançada pela editora Grafatório, com projeto gráfico de Pablo Blanco e edição de Felipe Melhado. Os três projetos contaram com patrocínio da Prefeitura de Londrina via Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura).

O curta “Pés que Sangram 2022, fic, 14 min), de Roberta Takamatsu, mostra eventos estranhos ocorrem no verão. As irmãs Aurora e Clara exploram fotos de família em busca de respostas sobre sua mãe. Do encontro entre a geografia interna e a externa, entre a memória e o apagamento, ocorre o surgimento de fortes tremores de terra.

O curta-metragem "Pés que Sangram", de Roberta Takamatsu, estreia nesta sexta (15), juntamente com Blackout
O curta-metragem "Pés que Sangram", de Roberta Takamatsu, estreia nesta sexta (15), juntamente com Blackout | Foto: Divulgação

Em “Blackout” (2022, fic, 15 min), de Rodrigo Grota, a misteriosa Maya ajuda Yuri a procurar pela sua mãe nas ruínas de um hotel destruído por um meteoro. Produzido pela Kinopus com patrocínio da Prefeitura de Londrina, Governo Federal, Ancine/FSA/BRDE, o curta foi rodado e finalizado durante a pandemia.

O livro “Fantasmátika – Teoria para um Cinema Poético“ é a primeira obra teórica do cineasta Rodrigo Grota, autor da Trilogia do Esquecimento. Escrito entre 2016 e 2020, o livro propõe uma teoria para um Cinema que possa ser construído a partir de pressupostos que não sejam aqueles do Cinema Narrativo. Como filmar o não visível? É possível expressar o não sonoro? Como se posicionar diante de espectros que se movem em meio a sombras? Essas são perguntas que guiam esse trabalho. A partir da análise de quatro longas recentes (Saraband, de Bergman; Like Someone in Love, de Kiarostami; Adeus à Linguagem, de Godard; e Beduíno, de Julio Bressane) o autor sugere a criação de um conceito: a Estética do Desvio – o que essa estética busca é a Expressão do Silêncio. Eis uma síntese dessa teoria fantasmátika.

Serviço:

43ª Sessão Kinopus

Quando – Sexta-feira (15), às 19 horas

Onde – Sesc Cadeião Cultural (R. Sergipe, 52)

Entrada franca

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