A chapa "Londrina para Todos" impetrou um pedido de tutela antecipada para poder participar da eleição do Londrina, marcada para domingo (6). A candidatura, encabeçada pelo relações públicas Aluisio Silva Júnior, não teve o registro homologado pela comissão eleitoral, por irregularidades na documentação.

A defesa da chapa de oposição alega na ação, que foi distribuída para a 9ª Vara Cível de Londrina, que houve um "evidente descompasso" entre a forma pelo qual o pleito eleitoral foi conduzido e as previsões estatutárias e regimentares do Londrina.

Uma das alegações é que a constituição da comissão eleitoral deveria ter passado por uma eleição e não apenas indicada em uma reunião do Conselho de Representantes. "Até o momento não foram disponibilizados a pauta e o edital desta reunião ordinária do Conselho em que a comissão eleitoral foi nomeada, à revelia do Estatuto do LEC", afirmou o advogado Gabriel Prado de Souza Aranha.

Outro ponto colocado pelo defensor da chapa é que a comissão eleitoral não abriu prazo para impugnações e recursos e desta forma não beneficiou os sócios e a instituição, mas apenas a chapa da situação. Além de ter sido negado ao representante da chapa a possibilidade de entrega de documentos pela forma digital, prevista no regimento do clube.

"Entendemos que estas falhas procedimentais maculam de morte o próprio processo eleitoral, tornando-o nulo desde o seu início. O que nós buscamos é que o LEC e a comissão eleitoral respeitem as previsões do estatuto e do regimento do clube", frisou o advogado.

O juiz Aurenio José Arantes de Moura, da 9ª Vara Cível, ainda não havia se pronunciado sobre o pedido da chapa de oposição. Por enquanto, apenas a chapa "Azul Celeste", encabeçada pelo atual vice-presidente, Getúlio Castilho, segue apta a disputar o pleito.

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