Imagem ilustrativa da imagem Árbitro relata confusão após empate entre Londrina e Operário
| Foto: André Jonsson/OFEC

Se dentro de campo o encontro entre Londrina e Operário foimorno, com uma igualdade sem gols, fora das quatro linhas o clima foi tenso, sendo necessário os seguranças do estádio Germano Krüger entrarem em ação. Após o apito final, na noite de sábado (16), dois torcedores do Fantasma invadiram o gramado e partiram para cima do goleiro César.

Segundo relato em súmula do árbitro Dyorgines Jose Padovani de Andrade, do Espírito Santo, o camisa um alviceleste “aproximou-se do alambrado da torcida mandante para conversar com um torcedor que segurava um cartaz pedindo sua camisa de jogo”. No entanto, durante a conversa, alguns torcedores se aproximaram de César, o hostilizando e pulando o alambrando, “indo na direção do atleta com intuito de agredi-lo”, sendo contidos por seguranças e por outros jogadores, “fazendo com que os torcedores retornassem as arquibancadas, cessando o problema”.

Se não bastasse essa intercorrência, teve mais confusão no momento em que os atletas e comissão técnica do LEC estavam na área do vestiário. De acordo com a assessoria de imprensa do Londrina, houve uma invasão da torcida organizada do Operário para cobrar o time do Oeste paranaense pelo décimo jogo consecutivo sem vitória, deixando o elenco do Tubarão acuado no estádio. Por questão de segurança, o Alviceleste teve que encerrar a entrevista coletiva do técnico Márcio Fernandes antes do previsto.

O Regulamento Geral das Competições da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) diz que é de responsabilidade do clube, seja mandante ou visitante, qualquer conduta imprópria do seu grupo de torcedores. Entre as punições previstas, caso a situação seja julgada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), estão a perda de mando de campo ou até mesmo partidas com os portões fechados.

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