Há poucos dias da abertura da 60ª edição da ExpoLondrina, que vai ocorrer entre os dias 1 e 10 de abril, os espaços do Parque de Exposições Ney Braga, na zona oeste de Londrina, já compõem um cenário que o público não via há dois anos. Com a desaceleração dos números da pandemia da Covid-19, o maior evento da cidade está de volta e todos os expositores e, claro, a organização querem fazer desta edição, um espetáculo à parte.

Imagem ilustrativa da imagem Trabalhadores movimentam o Parque Ney Braga
| Foto: Micaela Orikasa - Grupo Folha

“As expectativas são muito boas. O que a gente tem sentido é uma vontade muito grande das pessoas de estarem aqui, tanto de visitantes quanto de participantes. Todos os nossos espaços foram todos negociados e as máquinas e os automóveis estão chegando e sendo montados”, comenta o presidente da SRP (Sociedade Rural do Paraná), Antônio Sampaio.

Outro fator que, segundo ele, traz uma boa impressão do momento atual são os resultados da Exposição de Cascavel, já encerrada, e de Umuarama, que termina agora. “As duas foram um sucesso de público. O ser humano quer estar junto, tem a necessidade de estar junto. É certo que em relação à média de movimentação econômica, que gira em torno de R$ 600 milhões a cada ano, temos uma certa preocupação atual pela quebra de safra de 40% no Estado em geral, mas a prática não segue a teoria e é isso que temos visto nessas outras feiras”, diz.

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| Foto: Micaela Orikasa - Grupo Folha

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AJUSTES FINAIS

A FOLHA foi conferir os preparativos finais no Parque e encontrou uma grande movimentação de caminhões, máquinas e trabalhadores. Na maior atração do parque de diversões - a roda gigante - uma equipe fazia o manuseio de peças muito pesadas para garantir a diversão e segurança do público.

Ao lado, um outro grupo de trabalhadores terminava de montar o carrossel. “Depois de tudo montado, a melhor parte é descansar e tentar aproveitar a feira. Como eu tenho uma barraca de bichos de pelúcia, consigo vivenciar esse ambiente, conhecendo pessoas e assistindo aos rodeios, que eu gosto muito”, conta Carlinhos de Biagi, de Campo Grande (MS). Ele trabalha como montador há 33 anos e há 17 frequenta a ExpoLondrina.

Para garantir a estrutura coberta na praça de alimentação, Renan Luiz da Silva, que também é de Mato Grosso do Sul, da cidade de Iguatemi, diz que não tem a mesma sorte de poder aproveitar o evento. “Assim que a gente acaba, seguimos viagem para outras cidades. Com trabalhamos com montagem de grandes estruturas, rodamos praticamente o país todo”, comenta Silva, que faz questão de elogiar a Expo Londrina. “É uma das maiores que eu já vi. O parque é grande, os espaços são bem aproveitados”.

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| Foto: Micaela Orikasa - Grupo Folha

Para Sampaio, que está há 16 anos ligado à diretoria da SRP, a satisfação maior é fazer acontecer a Expo. “É um sentimento até maior que colher os resultados. Nosso desejo é realizar esse grande evento”, diz. Para receber mais de meio milhão de visitantes, a Expo Londrina conta com cerca de nove mil trabalhadores contratados direta e indiretamente e mais de três mil expositores em todas as áreas. A Fazendinha, um dos espaços mais procurados pelas famílias, recebe cerca de 200 mil pessoas em dez dias de feira.

Nesta edição, as novidades ficam por conta do espaço Vila Gastronômica, com oito grandes restaurantes de Londrina, a Expo Game e o lançamento do Cocriagro, primeiro HUB tecnológico privado voltado ao agro.

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