Com a inovação a indústria da construção civil terá que aprender a ler o comportamento do consumidor. O avanço automotivo, por exemplo, colocará nas ruas, em curto prazo, os carros autônomos. "Daqui a cinco anos, talvez as pessoas digam que não querem mais andar de carro, então por que vamos fazer prédios com quatro ou cinco pavimentos de garagens?", disse Gerson Guariente Júnior, vice-presidente financeiro do Sinduscon Norte (Sindicato da Indústria da Construção Civil).

Segundo ele, a governança vai auxiliar neste sentido. "Queremos que esses ambientes estejam em conversação, trocando informação para melhorar o processo de produção, enquanto empresas inovadoras."

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Já existem startups voltadas para a construção civil em Londrina. O Comitê Construtech e Proptechs conta com 23 empresas com soluções e serviços para todo o ciclo da indústria, desde o projeto, gestão de canteiro de obra, resíduos até a manutenção predial. "A conexão com a indústria é um desafio por causa do conflito de geração. A maioria das empresas do comitê são de arquitetos ou engenheiros com experiência na área e que identificaram os problemas e a necessidade de inovar", explicou Regimara Azevedo, uma das organizadoras do comitê, que desenvolveu uma startup de gestão para o mercado imobiliário. (A.M.P)