Mesmo com as lojas abertas nesta terça-feira de carnaval após decisão favorável do STF (Supremo Tribunal Federal), os comerciantes do calçadão tiveram que lidar com a frustração. A expectativa de aquecimento nas vendas foi frustrada com a greve dos trabalhadores do transporte coletivo e também a forte chuva que caiu sob Londrina.

Imagem ilustrativa da imagem Greve do ônibus e chuva 'espantam' consumidores do centro
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

Para o presidente do Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e Região), Ovhanes Gava, esses foram os fatores que afugentaram os consumidores da área central. Não foi o cenário visto na segunda-feira, quando os ônibus estavam circulando, mesmo com a ameaça de uma paralisação. "Tinha bastante gente no centro, muitas inclusive consumindo", explicou.

A decisão do STF não obriga os empresários a abrir as lojas, apenas libera o funcionamento. Segundo o Sincoval, o entendimento da Corte é que esta regra perdure em Londrina para os próximos anos no período de carnaval.

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A FOLHA circulou pela região do calçadão e encontrou um cenário tipicamente desértico. Muitas lojas fechadas nas principais vias comerciais, como a Rua Sergipe e a Avenida Paraná, além de quase nenhum comprador.

Como o comércio de rua de Londrina, em 50 anos de funcionamento, abriu pela primeira vez no carnaval, Gava procurou demonstrar otimismo. "Estamos com a greve vigente, mas observamos fenômenos diferentes em outras regiões da cidade. Na zona norte, por exemplo, não houve um impacto grande. É claro que teve queda, mas nada comparado ao que o centro sofreu", expôs.

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