Aeroporto de Londrina adota novas medidas definidas pela Anvisa

O Aeroporto Governador José Richa, de Londrina, adotou novas medidas de proteção definidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) contra a Covid-19. A superintendente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) Londrina, Sandra Aparecida Oliveira, informa que a campanha de orientação aos passageiros e funcionários da sua rede de aeroportos no combate ao novo coronavírus incluem ações como a instalação de adesivos de sinalização e orientação por todo o caminho que o viajante faz para o embarque e desembarque de um voo; além de avisos em áudio e vídeo nos sistemas de som e painéis de voos, e cartazes pelos terminais.

O foco dos alertas é no uso de máscaras durante a permanência no aeroporto e na viagem; distanciamento entre os frequentadores dos terminais e higienização das mãos. Todas as orientações também estarão disponíveis no site da Infraero. Ela ressaltou que a obrigatoriedade de usar máscaras é determinada por decreto municipal . "A Infraero não possui força de polícia e não tem competência para fazer uma abordagem para obrigar a pessoa fazer uma coisa, mas temos primado em conversar. A gente colocou mais funcionários da Infraero com um colete amarelo escrito "Posso ajudar?". Se alguém tiver dúvida, esse funcionário orienta. Queremos mais alertar quem utiliza o transporte aéreo para que siga as recomendações. Por mais que as pessoas não tenham consciência o novo coronavírus mudou a nossa cultura e nosso modo de agir", apontou.

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"A campanha possui mensagens simples e diretas, colocando a necessidade de distanciamento social. O que fizemos na entrada do aeroporto foi instalar um totem com dispensador de álcool em gel acionado por pedal. O álcool sai na sua mão sem necessidade da pessoa entrar em contato com a superfície para passar o gel em suas mãos", destacou.

O terminal paranaense adotou todos os protocolos de higienização e segurança de passageiros e funcionários, intensificando a limpeza de áreas comuns, bem como ampliou a disponibilização de itens de higiene, como sabão, papel toalha e álcool em gel em todo o terminal. Ela explicou que as lojas do terminal, como há um decreto municipal autoriza o funcionamento delas, quem quiser abrir abre, mas como o movimento está incipiente a maioria está fechada. "Temos dois estabelecimentos de cafés que estão operando para suprir a necessidade básica de alimentação e a partir desta segunda-feira teremos a terceira lanchonete funcionando, na sala de embarque", apontou.

Ela explicou que cada empresa aérea também deve adotar seus protocolos de segurança e de higienização, tanto no manuseio de bagagens como no contato com as demais. "Quando o passageiro chega a responsabilidade é da companhia, inclusive os balanceiros, que são as pessoas que transportam a bagagem até a aeronave e eles têm usado álcool 70% para manusear essas bagagens. No check in temos orientado os passageiros na não utilizar bagagem despachada. Temos dispensador de álcool em gel por todo o terminal", destacou.

Ela ressaltou que o aeroporto ficou operando o tempo e que a restrição nos últimos dias foi das empresas aéreas. "Ficamos a ter entre março e abril 32 dias sem nenhum voo da aviação regular. Da aviação executiva os jatinhos e hangares operaram normalmente. O aeroclube também operou com pousos e decolagens", destacou. Atualmente, o aeroporto conta com voos da empresa aérea Azul, de segunda a sexta-feira, com destino a Campinas (SP); e da Latam, às segundas, terças, quartas e domingos, com destino a Guarulhos (SP).

Ela relatou que ultimamente a média diária de passageiros têm ficado em torno de 300 pessoas por dia, já que atualmente existem apenas dois voos diários. "No dia em que tem três voos esse número chega a quase 500, mas se formos comparar, em março tínhamos de 16 a 18 voos por dia e aproximadamente dois mil passageiros.

PREVENÇÃO

A Infraero esclarece que o serviço aeroportuário nos 48 terminais sob administração da empresa está ocorrendo normalmente e a oferta de voos está seguindo a malha aérea definida pelas empresas aéreas e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A Infraero recomenda que se dirijam aos aeroportos apenas aquelas pessoas que precisam viajar de avião. Nos terminais, os viajantes encontrarão uma estrutura ajustada às medidas sanitárias determinadas pela Anvisa para que todas as atividades ocorram com os cuidados que o combate ao coronavírus exige. Entre as medidas estão:

- Estímulo ao uso de canais digitais para realização de check-in (aplicativos das empresas aéreas ou web-check-in);

- Orientação de se evitar o manuseio de cartões de embarque impressos;

- Recomendação de, se possível, usar cartões de crédito ou smartphone para pagamento de compras em lojas, restaurantes, lanchonete e serviços no aeroporto;

- Uso de máscara por passageiros e pessoas em circulação nas áreas públicas do aeroporto, bem como o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) por empregados da Infraero ou outras pessoas que trabalhem nos aeroportos da empresa;

- Divulgação de instruções de higiene, proteção e distanciamento social em sistema de som, painéis informativos de voos, cartazes e cavaletes distribuídos nas áreas de embarque e desembarque de passageiros e áreas operacionais e administrativas dos aeroportos; bem como banheiros, estacionamento e área de espera dos transportes públicos; além de conteúdos site, redes sociais e demais meios aplicáveis à Rede Infraero para prevenir e combater o Covid-19;

- Monitoramento frequente da disponibilidade de álcool em gel, sabonete líquido e papel toalha em todos os seus aeroportos, além de reforçar a limpeza e desinfecção de toda a área de movimentação de passageiros, pontes de embarque, ônibus de embarque e desembarque e demais espaços de uso comum;

- Distanciamento de pelo menos dois metros entre pessoas no aeroporto – com sinalização por meio de adesivos de mesa, piso e assentos, especialmente em locais como check-in, canais de inspeção, portões e pontes de embarque, esteiras de bagagem, áreas de alimentação, entre outros locais com fluxo de passageiros;

- Orientação de evitar aglomerações em lojas, restaurantes e lanchonetes;

- Organização, junto com as empresas aéreas, de maior espaçamento entre os passageiros nos embarques e desembarques de passageiros, seja em fingers ou procedimento remoto (ônibus ou a pé).