Traçar resoluções para o ano que entra é um costume forte em diversos países do mundo. Entre as metas mais comuns estão perder peso, dedicar-se à vida profissional e até mesmo fazer a viagem dos sonhos.

Com a chegada do ano novo, é comum fazermos diversas resoluções
Com a chegada do ano novo, é comum fazermos diversas resoluções | Foto: Pixabay

O problema é que tais objetivos quase nunca saem do papel. Um estudo da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, chegou à conclusão de que apenas 8% das pessoas consegue tirar seus projetos da virada do papel. Outro levantamento mostra que a desistência chega cedo: a Strava, rede social global usada por atletas, revela que praticamente todos jogam a toalha até 12 de janeiro - ou seja, menos de duas semanas depois que as metas são traçadas.

Psicologia explica resoluções de ano novo

Se quase ninguém consegue cumprir suas resoluções de ano novo, vale a pena se perguntar: por que ainda existe a insistência em defini-las? Psicólogos e cientistas apontam que isto acontece pela própria natureza do ser humano - precisamos de metas para nos mantermos em movimento na vida.

Além disso, a virada de um ano para o outro também gera um efeito psicológico importante. É como se houvesse 365 novas oportunidades para fazer as coisas de um jeito diferente, o que aumenta a animação em cumprir as metas.

Há, ainda, quem diga que o fato de que boa parte das metas são abandonadas no meio do caminho sem grandes consequências para o indivíduo é justamente o porquê de as pessoas continuarem traçando-as. Afinal de contas, se já sabemos que algo não será cumprido - que não haverá responsabilização por isso -, é muito mais cômodo fazer um compromisso.

Ciência ajuda a transformar resoluções em realidade

Felizmente, estudos revelam que há várias formas de traçar metas que sejam exequíveis e de realmente chegar ao fim do próximo ano com todas elas cumpridas. As dicas são de psicólogos e estudiosos da área do comportamento humano, baseados em diversos levantamentos realizados sobre o hábito de se criar objetivos para o ano novo.

A resolução vale mesmo a pena?

Antes de traçar uma meta para o ano que entra, é preciso questionar se ela realmente vale a pena e se faz sentido para o seu momento de vida? Por exemplo, caso a sua ideia seja usar sites de cassino Brasil para complementar a renda, é preciso refletir: o dinheiro terá serventia em sua vida agora? Isto é importante pois, quando se sabe que haverá um ganho e um significado com a meta, há mais chances de que ela seja cumprida.

A generalização é inimiga da eficiência

Levar uma vida mais saudável é uma resolução de ano novo muito popular. Por mais nobre que ela seja, esta meta também tem um problema considerável: é genérica demais. Afinal, um estilo de vida são envolve desde dieta e exercícios até aspectos de saúde mental, como a administração do estresse. Consequentemente, cumpri-la será difícil, aumentando as chances de que ela seja abandonada durante o trajeto.

Para evitar que isto aconteça, recomenda-se trabalhar com objetivos específicos. Comer frutas três vezes ao dia, malhar duas vezes na semana ou reduzir o consumo de refrigerantes a apenas uma vez a semana são resoluções mais tangíveis, e,

consequentemente, com mais chances de serem cumpridas.

Alinhar resoluções a metas de longo prazo é boa opção

Neste ano, a virada não trará apenas um ano novo, como, também, uma década nova. Assim, trata-se de um período interessante para traçar metas de longo prazo, seja na vida amorosa, pessoal ou profissional.

Do mesmo modo, há uma nova oportunidade para aumentar as chances de cumprimento dos objetivos de curto prazo: alinhá-los com as metas de longo prazo. Por exemplo: se você pretende chegar ao início da próxima década como o proprietário de um imóvel, é possível comprometer-se a poupar dinheiro de uma forma mais disciplinada ao longo do ano, fixando uma quantia que irá diretamente para a poupança.

É preciso reconhecer: certas resoluções são inatingíveis

Por mais que a ideia de traçar metas seja empoderadora e animadora, é preciso reconhecer: alguns objetivos são simplesmente inatingíveis. Assim, independentemente do nível de comprometimento, eles serão abandonados no meio do caminho.

Um bom exemplo disso são metas fortemente relacionadas às características de personalidade de um indivíduo. Há pessoas que são naturalmente ansiosas, perfeccionistas ou mesmo mais propensas a ficarem nervosas em determinadas situações. Ou seja: não vale a pena comprometer-se a mudar tal situação.

Caso realmente haja vontade de mudar algum cenário que parece ser impossível, recomenda-se que o indivíduo aposte no autoconhecimento antes de tudo, principalmente por meio da terapia. Isto permitirá que ele saiba quais são seus pontos fortes e fracos e como conciliá-los para atingir seus objetivos de curto, médio e longo prazo.

Por agência digital emarket