Até agora não tive muita dificuldade na cozinha. Aventurar-se num ambiente não tão familiar pode causar medo ou nos impulsionar a desbravar o desconhecido. Em mim, senti essa última sensação. Pouco a pouco vai se descobrindo um universo infinito em possibilidades. E, de vez em quando, algo de errado não deu muito certo. No meu caso, foram as batatas! Ah, o delicioso tubérculo comestível rico em amido!

Batata frita, purê, nhoque, outras massas, sopas e até coxinha. A funcionalidade da batata é imensa e sua aplicação na culinária já nos deixa com água na boca! (As batatas estão presentes até mesmo no linguajar popular: “é batata!”, “não deixe a batata assar pro teu lado” e “pirou na batatinha” são alguns exemplos de expressões mais comuns). Mas, duas coisas aprendi no último fim de semana: não corte a batata com antecedência, porque ela oxida e fica preta; e cozinhe bem antes de usa-la, pois senão ela fica crua. E dura!

Imagem ilustrativa da imagem Multi Chef - Vá plantar batatas!
| Foto: PublicDomainPictures/Pixabay

Sim, deu tudo errado! Não consegui fazer o que gostaria. Quer dizer. Deu tudo certo, menos a batata, que não cozinhou e parecia uma pedrinha amarela no meio do bacalhau e dos legumes. Se você já assistiu ao Multi Chef da última terça-feira no canal do Youtube da Multi TV, viu que eu aprendi a preparar um peixe, com shitake e outros legumes, envelopado no papel alumínio. Pela receita, posso variar os legumes, o cogumelo e até o peixe. Resolvi então fazer com bacalhau.

Mas, não me atentei para o detalhe de não cortar as batatas com tanta antecedência. Quis me preparar, mas elas quase ficaram pretas. Minha mãe as salvou, colocando-as numa bacia com água. Ok. Tudo resolvido. Tem gente que acrescenta um pouco de vinagre. Tranquilo também. Elas podem até ser congeladas para serem fritas depois (dê uma leve fritada antes, entretanto).

O problema foi quando tirei o prato do forno. Para minha surpresa estava tudo certinho, menos as batatas. Está certo que o pimentão vermelho poderia ter ficado mais cozido. Assim como a cebola. O shitake e o alho, entretanto, estavam deliciosos. Do mesmo jeito que o bacalhau. De qualquer forma, o prato não foi perdido. Somente as batatas. E, na verdade, o mais importante mesmo é a comunhão entre os amigos. Os compadres nem ligaram para o detalhezinho batatístico. Ou será que foram muito educados? Não importa! O vinho garantiu a felicidade e a alegria da noite, harmonizados com muita amizade. E quem não gostou que “vá plantar batatas!”. – é brincadeira, viu?

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