No coração da Selva de Pedra, um refúgio arborizado e extremamente elegante guarda dentro de si um excelente brunch, com diversas opções e variedades, tudo à vontade para quem topa pagar os cento e poucos reais. É no hotel Rosewood São Paulo onde fica essa iguaria gastronômica que começa nos R$ 120 e vai até os R$ 160, dependendo do que o cliente escolher. O espaço é um verdadeiro oásis localizado na Cidade Matarazzo, um complexo de edificações datado do início do século XX bem pertinho da movimentada Avenida Paulista. O que já foi até maternidade, hoje abriga um ambiente de uso misto onde até casamentos dá para celebrar!

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Fui degustar o brunch por escolha de uma tia minha, cujo aniversário resolveu passar ali. O serviço é oferecido, inclusive, aos não hóspedes, em horário de café da manhã de hotel, que vai das 6h e pouco até às 11h. Entretanto, para quem luxuosamente decide se hospedar no Rosewood, o brunch pode ser servido durante todo o tempo, incluindo opções não disponíveis para o público em geral. De qualquer maneira, o cardápio se divide em Café Parisiense (R$ 120), Café Paulista (R$ 160) e Café Saudável (R$ 160).

Escolhemos o Café Paulista, que serve inesgotavelmente sucos de frutas, café, leite, chá, clássico da padaria, queijos e embutidos e salada de frutas. São diversos tipos de pães, desde croissant, brioche até “pain au chocolate”, assim como diversas opções de queijos e embutidos. Nessa opção estão incluídos um tipo de ovos e uma das escolhas de “Nossas Especialidades”. Dos ovos, escolhemos um ovo poché, preparado sobre uma torrada com abacate picadinho. Que combinação inesperada e deliciosa! Das “Nossas Especialidades”, escolhi um tartine com quejo de cabra, figos, amêndoas tostadas e maple syrup.

Brunch: opção gastrônomica permite variadas combinações, além de ser nutritivo
Brunch: opção gastrônomica permite variadas combinações, além de ser nutritivo | Foto: Fábio Luporini/ Acervo pessoal

Sem dúvida alguma, uma das mais deliciosas experiências gastronômicas possíveis. Aliás, o brunch é algo que tenho apreciado com mais intensidade. Quando acordo, não tenho fome nem o costume de comer, apenas tomar um café preto. Mas, a fome vem lá pelas 10h e, comendo algo, não dá mais vontade de almoçar no horário tradicional. Então, um brunch bem servido seria uma opção ideal. Entretanto, em Londrina, poucos lugares oferecem o brunch como ele o é, de fato.

Sei que a Brot Panificadora Alemã, Hachmitsu e até o Madame Bruleé ofertam opções de brunch, mas, não exatamente tudo à vontade como foi no Rosewood nem tão abundante quanto, embora sejam satisfatórios. Com certeza, outros lugares também oferecem, apesar de eu não conhecer. Mesmo assim, o “problema”, se é que podemos chamar assim, não está nos restaurantes, mas, passa mais pela cultura e pelo costume das pessoas do que pela oferta. Será que o londrinense teria o hábito de apreciar os brunchs?

Se houvesse oferta, certamente haveria quem procurasse. Talvez não o suficiente para manter a opção no cardápio. Ainda assim, é possível “testar” o paladar londrinense e, quem sabe, destacar-se gastronomicamente?