As frituras são comuns aqui em casa, desde que me entendo por gente. Polenta, bolinho de carne, bolinho de arroz, bisteca de porco ou de boi, bife à milanesa são alguns dos itens corriqueiros no cardápio. Mas, também desde sempre, fritar no óleo não tinha qualquer critério. Normalmente, era com óleo de soja, canola ou de milho. Essa realidade começou a mudar desde que meu pai precisou fazer uma cirurgia de emergência no coração. Dali por diante, a mudança de hábitos foi uma imposição necessária. E fui pesquisar qual o melhor ou mais saudável óleo para cozinhar.

O óleo de coco está entre as opções mais saudáveis na alimentação
O óleo de coco está entre as opções mais saudáveis na alimentação | Foto: Pixabay

A opção mais saudável que encontrei, numa busca pela internet, foi o óleo de coco. Talvez por isso seja um dos mais caros: no Atacadão, tem uma marca que custa R$ 20 por 300g. Ao lado dela, na gôndola, outra marca custa o mesmo preço por 200g. E em outros supermercados é possível encontrar opções ainda mais caras. Mas, as pesquisas feitas por especialistas, publicadas em sites especializados, apontam que esse ingrediente consegue suportar oito horas ininterruptas de fritura a 180°C sem perder a qualidade. Sua resistência ao calor se dá pela saturação dos ácidos graxos.

Por outro lado, também são mais saudáveis os azeites de oliva. Ah, desses eu gosto. Também pesquisando, vi que é o preferido de alguns nutricionistas porque tem gordura monoinsaturada, que ajuda a controlar o colesterol. E é rico em polifenóis, componentes antioxidantes. Mas, por outro lado, quando esquentado a elevadas temperaturas, alguns dos seus elementos deixam de ser aproveitados, o que, na realidade, é mais um desperdício do que algo ruim. De qualquer forma, é ideal para tempero de saladas.

Os óleos estão na dieta humana desde que o homem é homem, ou seja, desde a Idade da Pedra. Naquela época, o consumo se dava por sementes ricas em óleo, como girassol, sésamo, papoula e linhaça. O de gergelim era queridinho entre as grandes civilizações. Conhecido pelos egípcios, desenhado por Heródoto Grego (484-425 a.C.) e citado por Homero, na Ilíada, era dos mais consumidos e utilizado ainda para fins medicinais. De fato, os benefícios são muitos e o valor nutricional dos óleos é sabido antes mesmo de haver modernas técnicas de pesquisa, como as que temos nos dias de hoje.

O importante é consumir os óleos de forma equilibrada e harmônica. Nem subtraí-lo do dia a dia, tampouco consumi-lo em excesso. É um tempero importante e uma ferramenta de cozimento necessária. De qualquer forma, para evitá-lo, quando preciso, já existem as famosas fritadeiras elétricas, tema de um próximo Multi Chef.

Confira receitas do Multi Chef:

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. | Foto: Folha Arte

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