Meu amigo Fernando Lazzarini se casou. E, durante a comemoração, não poderia faltar um elemento muito importante: whisky. Não qualquer um. Pelo contrário, um especial. Um que ele gosta bastante: Jameson. O qual, embora eu frequente a casa dele já há muitos anos, não havia tido a oportunidade de degustar simplesmente porque esse costume adquiri há pouco tempo, durante a pandemia do coronavírus, quando não foi possível visitá-lo porque estávamos todos recolhidos em suas respectivas casas.

.
. | Foto: Pixabay

Entretanto, durante a celebração de seu casamento com a Bianca Obrelli, em Ourinhos (SP), entre as bebidas disponíveis, escolhi ficar com o Jameson, um whisky irlandês produzido na República da Irlanda desde 1780. Velho? Que nada! Tradicional! Pense que a bebida nunca deixou de ser produzida, resistindo, inclusive, a duas guerras mundiais, a uma guerra civil irlandesa e a uma lei seca americana. E tem uma característica que – confesso – não sei dizer se é comum entre os produtores desse tipo de bebida: além de ser produzido com cevada maltada e não maltada, passa por um processo de destilação tripla.

Mas, o que isso significa? Que ao paladar se apresenta leve e saboroso, mesmo tendo sido maturado por pelo menos três anos em barris de carvalho americano ou espanhóis. Aliás, é lei: para receber a denominação de irlandesa, é necessário passar esse tempo no barril, na Irlanda. E o Jameson é realmente leve. O que me permitiu degustá-lo durante toda a madrugada. Sem preocupação de dirigir na hora de ir embora e – o que sempre recomendo – acompanhado de um copo d’água a cada copo de whisky.

A água hidrata o corpo e permite que, no dia seguinte, eu acorde sem qualquer lembrança do whisky rodando na cabeça. O que, de fato, aconteceu. Nenhuma ressaca! Todavia, tem gente que, para que isso seja possível, tem o costume de beber com uma ou duas pedrinhas de gelo. Eu, particularmente, não gosto. Não que não aprecie vez ou outra, mas, prefiro sem. O que os amigos chama de “cowboy” não sei por quê. O importante é poder apreciar o sabor que o whisky pode liberar.

Desafortunado, não consegui pegar o whisky que o noivo jogou aos convidados, tal qual a noiva joga o buquê às solteiras. E também ainda não o encontrei para comprar em Londrina. Outro dia vi no Café Odebrecht, no Mercadão da Prochet, porém, não estava à venda. Era para incluir nos cafés servidos ali. Disseram-me que na loja da frente, a Top Menu, poderia ter. Não parei para perguntar, mas, pode ser uma opção. Você já o viu por aí? Ou já o experimentou? Diga pra gente o que achou!

.
. | Foto: Folha Arte