Se você, assim como nós aqui em casa, é um dos que comprou uma fritadeira elétrica durante a pandemia do coronavírus, levante a mão! Estamos numa estatística em que, de acordo com uma pesquisa feita pela GFK, uma plataforma que analisa o consumo no mundo, a demanda pelo produto, em buscas online, aumentou mais de 100%. Numa escala do Google que vai até 100, a procura passou de 27 para 71. Alguns por praticidade, outros por moda. Por aqui foi por necessidade mesmo.

Anéis de cebola: na fritadeira elétrica, alimentos como esse podem ser preparados de forma mais saudável
Anéis de cebola: na fritadeira elétrica, alimentos como esse podem ser preparados de forma mais saudável | Foto: Pixabay

Já contei para você, caro leitor, que meu pai precisou passar por uma cirurgia cardíaca de emergência. Então, a fritadeira elétrica foi a alternativa encontrada para mudar o hábito de consumo de alimentos, deixando de mergulhá-los no óleo, prejudicial à saúde. Na semana passada, compartilhei que estamos mudando o costume do consumo de óleos, mas, também, é necessário evitá-los. Por isso, entre as vantagens listadas, a fritadeira elétrica consegue dar aos alimentos um aspecto de fritura sem que tenham passado por esse processo. Dessa forma, reduz-se o teor calórico dos alimentos e, consequentemente, perde-se peso e controlam-se os níveis de colesterol no sangue.

Por outro lado, também há prejuízos no sentido de haver perdas nutricionais dos alimentos. Isso porque a temperatura de aquecimento é muito alta e, quanto mais quente, mais perdas há. Claro que não é uma exclusividade da fritadeira. Qualquer tipo de cocção sofre com essa realidade. Mas, o aparelho consegue alcançar temperaturas que podem chegar a 300 graus. É muito quente!

E há um detalhe: temperaturas muito altas produzem uma substância chamada acrilamida, presente em alguns tipos de alimentos ricos em amido (batatas, mandioca, milho, aveia, trigo e arroz, por exemplo), sejam eles fritos, cozidos, torrados ou grelhados. Alguns especialistas associam-no ao surgimento de células cancerígenas. Outros, dizem que não há evidência científica dessa relação. De qualquer maneira, o melhor mesmo é evitar elevar as temperaturas e deixar o cozimento acontecer em temperaturas mais baixas.

Ou seja, a tecnologia foi desenvolvida para, de fato, ajudar as pessoas. E tem facilitado a vida de muita gente. No início do ano, em maio, nós mostramos no Multi Chef da Multi TV como se faz para fritar as deliciosas coxinhas da Mister Sabor na fritadeira elétrica, além do forno ou do microoondas. O resultado é impressionante. Crocância, maciez e muito sabor são mantidos pelo equipamento. E você? Já experimentou? O que acha da fritadeira elétrica?

Imagem ilustrativa da imagem Fritadeira elétrica: alternativa para evitar óleo