Diferentes combinações, a qualidade de sempre. Poucos são os que conseguem aliar tradição com novidade e ineditismo. Mas, basta desafiar a chef Emiko Koyama que certamente virão coisas novas no cardápio. E assim se reinaugura – ou melhor, inaugura-se mesmo, porque é algo totalmente novo, repaginado e inovador em relação a antes – a nova unidade presencial do Matsuri., em Londrina. Aquele ditado de que é preciso dar um passo para trás para dar outros dois para frente nunca fez tanto sentido quanto agora.

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Niguiri de atum especial: sabor refinado entre outros do cardápio
Niguiri de atum especial: sabor refinado entre outros do cardápio | Foto: Fábio Luporini/ Divulgação

A volta ao mercado presencial da marca é um retorno mais do que esperado. E traz algumas das minhas memórias afetivas mais nostálgicas. Em outubro de 2014, depois de assistir à peça “Azul Resplendor”, no Teatro Marista, a protagonista, que eu havia entrevistado mais cedo naquele dia, me convidou para jantar depois da apresentação. Eva Wilma, dama do teatro e da televisão, me levou ao Matsuri da Av. Maringá, junto com sua equipe. Ali discutimos sobre o espetáculo e outras amenidades.

No Shopping Aurora, era meu restaurante preferido para almoçar entre um evento e outro, depois de uma reunião ou antes de dar alguma aula no coworking. Assim como a unidade que ficava na Alameda Jardino, que eu frequentava à noite, nos rodízios, com meus afilhados. Quando os restaurantes fecharam as portas, em junho de 2020, por conta da pandemia, migrando para o delivery, foi como uma facada no peito, embora totalmente compreensível. Focados no delivery e no take-away, de acordo com o diretor geral Raphael Koyama, o Matsuri To Go se transformou numa rede de franquias com 20 lojas, 15 em operação e cinco em construção, no Sul do Brasil.

Equipe do Matsuri: da esquerda para a direita, Maria Fernanda Canizares, diretora de operações; Cláudio Koyama,  diretor de produto; Raphael Koyama, diretor geral; Emiko Koyama. diretora de lojas e Maria Clara Rocha, diretora de franquias
Equipe do Matsuri: da esquerda para a direita, Maria Fernanda Canizares, diretora de operações; Cláudio Koyama, diretor de produto; Raphael Koyama, diretor geral; Emiko Koyama. diretora de lojas e Maria Clara Rocha, diretora de franquias | Foto: Fábio Luporini/ Divulgação

Agora, reaberto em novo endereço, em Londrina (R. Montevidéu, 584), traz no cardápio inspirações de alguns dos mais renomados restaurantes brasileiros. “Essa é a materialização da resiliência dos últimos três anos. E esse não era o nosso cardápio padrão. Sempre fomos mais tradicionais, mas, minha mãe que é a chef manteve o tempurá e o yakissoba [inclusive o que a Cris Delcolli cozinha junto nos eventos]. Além disso, rodamos restaurantes que são referências para adaptar para a nossa realidade”, diz Rapha.

O rodízio tem dezenas de opções entre entradas frias e quentes, temakis, hossomaki, uramaki, baterá, niguiri, dyo, sashimi, sushi frito, além de pratos quentes e sobremesa. Obviamente, não consegui degustar tudo. Dei conta de apenas uma parte do cardápio disponível. Entre meus preferidos, dois baterás: salmão com ovas de massago e flocos de tempurá e sua versão com atum. Vale a pena experimentar os niguirs de salmão trufado e salmão brullé. Ou melhor, se puder e conseguir, vale a pena experimentar tudo.

SERVIÇO:

Restaurante Matsuri:

Rodízio (no mês de inauguração, durante o jantar)

R$ 129 (de terça a quinta)

R$ 139 (sexta, sábado e domingo)