Warren Buffett, 94 anos, segue dando aulas práticas sobre como a vida pode ser vivida com propósito e inteligência. Ele não apenas acumulou uma fortuna gigantesca, mas a usa para algo maior: construir um legado, inspirar mudanças e mostrar que a riqueza verdadeira vai além do saldo bancário.

Buffett não acredita em dinastias que sufocam a autonomia. Ele dá aos filhos o suficiente para que criem seus próprios caminhos, mas não tanto que percam a vontade de fazer algo significativo. E, convenhamos, essa é uma visão que merece reflexão. Afinal, o que realmente é mais valioso: herdar tudo pronto ou aprender a construir?

O “Efeito Composto”, a mágica que Buffett tanto exalta, é um lembrete de que o tempo e a paciência são aliados poderosos. Reinvestir lucros, deixar o crescimento fazer seu trabalho e pensar no longo prazo são práticas que ele personifica. É assim que se transforma o que parece pequeno em algo fabuloso. A bola de neve cresce devagar, mas, quando ganha impulso, se torna imparável.

Há também a simplicidade de viver abaixo das possibilidades, uma escolha que soa quase revolucionária em um mundo obcecado por ostentação. É com essa abordagem que Buffett acumulou o que ele chama de "unidades de consumo diferido" – economias que hoje financiam suas contribuições à humanidade.

A lição é estupenda: a grandeza não surge por acaso. Ela é fruto de escolhas, visão e comprometimento. Quem deseja mais da vida deve se inspirar em princípios que não só criam riqueza, mas também deixam o mundo melhor. Não é sobre dinheiro, mas sobre propósito e impacto.