Uma empresa inovou em seu processo de seleção. Após a escolha de um novo funcionário, ele é exposto durante alguns dias a seu futuro grupo de trabalho para que sua contratação definitiva ocorra após uma enquete com os membros daquele grupo.

Isto é incomum, está se tornando uma prática, mas tem vantagens e desvantagens.

Uma vantagem é que, permitindo à equipe participar da seleção do novo colega, pode ajudá-la a garantir que haja um ajuste cultural adequado, e que a pessoa se encaixe bem no ambiente de trabalho. É provável que aumente o envolvimento e a satisfação da equipe, já que eles se sentem parte do processo.

Mas também pode haver desvantagens. Uma delas reside no fato de a equipe não ter uma compreensão plena das habilidades e competências necessárias para aquela posição, e ser influenciada por preconceitos ou preferências pessoais. Estes fatores subjetivos podem superar a objetividade – o que seria um erro.

A meu ver, é importante considerar cuidadosamente a eficácia de procedimentos desse tipo antes de implementá-los. Àqueles que desejam adotá-lo, é importante garantir que a equipe seja treinada para que a decisão seja tomada com base em princípios objetivos e relevantes.

No entanto, a decisão final deve ser de um líder experiente em recursos humanos que considere todos os pontos, como as habilidades e experiências do candidato e sua adequação ao papel e à cultura da empresa.

O este líder também caberá garantir que o processo seja justo e imparcial para todos os candidatos. Isto será positivo, inclusive, sobre a reputação da empresa no mercado em que atua.

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A oinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

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