Vamos tratar de procrastinação. Por favor, não pare de ler. Eu trago algo novo. Talvez meio doido para muita gente.

A procrastinação, esse hábito de adiar tarefas, para mim é uma forma de medo. É o que as crianças fazem quando fecham os olhos na esperança de que um monstro imaginário vá embora.

Os gurus e os coaches dirão que você precisa enfrentar os seus medos. Mas quase todos eles nunca enfrentaram um urso ou um leão; e talvez tenham medo de baratas. Pois eu lhe direi que a saída pode não ser o enfrentamento.

Quando uma tarefa o deixa ansioso, o que você faz? Adia. Procrastina. E parte para outra, certo? Essa coisa que você escolheu em lugar daquilo que devia estar realizando é o que lhe faz sentir-se bem. Isso é o que lhe faz feliz.

Aqui vai a dica para pesquisar e talvez tirar a mais fantástica conclusão da sua vida. Aquilo que você prefere fazer em lugar da tarefa que adiou pode ser o seu trabalho real, a sua vocação, o seu futuro profissional. Você pode fazer dessa atividade a sua fonte de renda.

O Marcos trabalhava na equipe de pesquisa de satisfação de uma grande empresa. Ele empurrava suas tarefas para depois o máximo que podia e passava seu tempo na Internet buscando receitas de panificação. Ele resolveu assumir a minha dica. Fez um curso, conseguiu um financiamento e montou sua própria padaria de pães especiais – que já é uma das mais badaladas da cidade.

O que eu quero dizer? Pare de lutar, de enfrentar e de buscar soluções que não funcionam. Pense a respeito do que lhe digo agora e faça a sua opção. É assim que você se verá realizado lá na frente.

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A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina

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