Eu conheço ‘n’ gerentes que desejam chegar a CEO de suas empresas. CEO é a sigla, em inglês, para Diretor Executivo. Eles desejam isso especialmente porque suas companhias estão indo bem. Lá se faz micro gerenciamento, delegação de tarefas, treinamento e desenvolvimento do pessoal, há espaço de sobra para decisões criativas e uma série de outras ações ‘fofas’.

Mas façamos uma rápida visita ao que passou Steve Jobs quando retornou à Apple, depois de anos fora dela.

Ele enfrentou um cenário em que a empresa tinha apenas três semanas de dinheiro em caixa antes de decretar falência e não havia margem para manobras. As decisões tinham de ser precisas, certeiras.

Quando a organização encontra-se nesse estado, a criatividade fica prejudicada e não se pode desviar do plano da visão de resgate nem um milímetro até que a situação seja superada. São momentos de táticas de guerra nos quais o líder deve ser um ‘CEO de ação’ ou ceder seu lugar para alguém que consiga executar o que é preciso.

E então? Você estaria pronto para enfrentar um cenário interno de guerra na sua empresa como esteve a Apple? Se sim, que tipo de CEO você seria?

E se talvez esta seja hoje a realidade do seu negócio, você é resiliente o bastante para enfrentá-la com a requerida competência? Ou está apenas sendo orgulhoso ou teimoso a ponto de acreditar que vai conseguir vencer mesmo sem a real capacidade?

Esta é a hora da humildade. Nem tudo é como nós imaginamos ou desejamos. Viver a vida real é sempre salutar – primeiro a nós mesmos, mas também para a empresa, e para todos os que dela dependem.