Muita gente controla as despesas de cabeça, acha que sabe quanto gasta, não faz orçamento por ser um exercício chato e repressivo, cheio de ‘não pode isto’, ‘não pode aquilo’.

Mas não precisa ser assim.

O orçamento é um exercício que vai além de simplesmente anotar contas a pagar. É o momento de pensar no que você deixou de fazer e queria ter feito se tivesse mais dinheiro; pensar se está canalizando o seu dinheiro corretamente. Sim, pois o que está sendo feito com os seus recursos importa muito mais do que o montante em si.

Primeiro, o argumento de que falta dinheiro não se comprova quando os números são analisados. Os recursos talvez estejam sendo destinados a itens de prazer, como ‘presentinhos que nos damos a nós mesmos porque merecemos’. É assim que os valores que deviam ser destinados aos propósitos de vida muitas vezes são esquecidos.

Segundo, se o orçamento que define quanto dinheiro vai para cada despesa estiver alinhado com os objetivos da vida, realizá-los será uma questão de tempo. Prioridades definidas, escolhas bem-feitas, disciplina e controle vão se converter em sonho realizado.

Se isto motiva você a respeito do orçamento, resta dizer que é importante automatizar, ou seja, criar um mecanismo para separar o dinheiro na hora que ele for creditado na sua conta, e destiná-lo imediatamente ao que importa.

Após pagas as despesas básicas de subsistência e consumo, então o restante – não importa quanto – deve caminhar para o seu futuro.

Está aí uma forma de inverter a ordem de tudo o que acontece hoje na sua vida financeira. Portanto, troque o orçamento que te aprisiona pelo que te liberta. Isto fará muito por você.