Quando as pessoas frequentam um curso de Administração – ou qualquer outro que tenha foco em organização pessoal ou profissional – elas aprendem técnicas de planejamento e o valor de planejar tarefas e atividades. Aprendem que trabalhar no ‘modo planejado’ é comprovadamente superior ao ‘modo improvisado’. E está certo!

Todavia, como tudo na vida, isso também exige discernimento por ter dois lados: um bom e outro não tão bom.

O lado bom é que planejar, sim, é a melhor maneira de tentar antever o que virá no futuro, os recursos que serão necessários e como empregá-los com inteligência para se atingir um objetivo.

O lado ‘não muito bom’ é a crença que muitas pessoas desenvolvem de que, dado o esforço em criá-lo, um planejamento tem de ser imutável. Isto é uma grande utopia.

Todo e qualquer planejamento se baseia sobre premissas e cenários os quais podem mudar drasticamente de um momento para outro – especialmente num país instável como o Brasil.

Portanto, a coisa mais importante a fazer afim de se validar um planejamento é a constante checagem da evolução dos resultados obtidos ao longo do tempo de sua realização. Refiro-me ao desenvolvimento de todos os parâmetros abordados quanto a estarem ou não acontecendo em conformidade ao pretendido. Mediante esta checagem, tomam-se as decisões que se fizerem necessárias para a correção ou ajuste do planejamento inicial. Assim, a jornada prossegue rumo aos objetivos.

Se você não tinha este conhecimento, aconselho que faça uma busca ao verbete Ciclo PDCA no Google e o estude com o devido aprofundamento.

Um dos significados da palavra plano é ‘intenção’. Um plano pode ou não acontecer como se calcula ou imagina. Tudo está sujeito a mudar – e frequentemente muda. O importante é estar atento para não perder o momento de alterar aquilo que se estabeleceu inicialmente, afinal, isso nada difere da própria dinâmica da vida.