Recebi de uma querida amiga um banner por Whatsapp dizendo: “Tudo o que plantamos, colhemos. Isso te alivia ou te preocupa?

”Eu não respondi fazendo uma escolha. A verdade é que eu nunca sei exatamente em que tipo de terreno a semente que eu planto irá cair – por mais perfeita e inquestionável que seja a minha intenção.

Certa vez li uma história que, se não me engano, foi contada por Jesus e se chamava: “A Parábola do Semeador”. Que me desculpem os cristãos caso eu falhe na lembrança.

A história conta que um semeador deixou cair suas sementes no caminho, num terreno rochoso e entre espinhos; estas se perderam. Mas as sementes que caíram em boa terra, cresceram e produziram muito.

Um dos meus trabalhos é gerar conteúdo de caráter corporativo e também na área do comportamento humano – como o que faço nesta coluna todas as semanas.

Você não imagina quantos problemas enfrento devido a algumas pessoas não estarem num bom clima pessoal e acreditarem que a ideia que estou transmitindo é uma indireta a elas. Esta situação, com certeza, corresponde à semente que caiu num terreno improdutivo. Eu procuro falar genericamente, mas confesso não ter o que fazer quando a carapuça serve neste ou naquele leitor.

Felizmente existem os que sabem que um profissional como eu convive com ‘n’ tipos de pessoas e nos mais variados ambientes. O que eu escrevo e comunico advém exclusivamente do mundo real. Por isso, sempre terá alguma similaridade com o que você e outros vivem. Cabe-me, desde já, pedir-lhe desculpas pelas vezes que você se sentiu ou vier a se sentir sensibilizado.

Devo declarar apenas que não deixarei de extrair da vida as lições de sabedoria que compartilho, até porque este é o meu propósito.

Muito obrigado. E um grande abraço.

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