A leitura é um dos recursos mais importantes para a formação de qualquer indivíduo.

Muitas pessoas se contentam com o fato de terem lido tantas páginas de um livro, ou muitos livros ao ano. Elas se satisfazem com o fator quantitativo da leitura.

Isso não basta. Trata-se de um desvio de objetivo.

O propósito da leitura é a mudança de comportamento, o refinamento e a elevação do ser.

Não há dúvida de que, a depender do que lemos, teremos obtido alguma instrução e realizado um bom exercício cerebral. Ler amplia o acervo da mente.

No entanto, hoje sei perfeitamente que uma página ou mesmo um parágrafo bem lido, interiorizado e interpretado com clareza influencia positivamente o meu modo de viver e fará por mim mais do que um livro inteiro ou vários livros.

Haverá exemplo mais emblemático disso que a Bíblia? Ela é um manual perfeito de boa conduta, ética, moral e vida plena. É também o maior best seller de todos os tempos. Há um fato inegável de que a leitura sistemática da Bíblia instrui o leitor a uma linguagem de alto nível gramatical em qualquer idioma. Mas é o esforço por colocá-la em prática que irá efetivar as mudanças e benefícios para as quais ela foi revelada.

Quantas casas mantêm uma Bíblia aberta em um pedestal. Lá está o ‘livro dos livros’ em destaque no local de maior importância daqueles lares. No entanto, o que, senão a falta de compromisso com a prática, explicaria um mundo repleto de corrupção, desvios morais, ingratidão, assassinatos e mentiras?

Quanto maior o esforço por converter conhecimento teórico em prática, mais sólido ele será. Estamos aí diante do aspecto qualitativo da leitura, responsável pela aquisição de bons hábitos, pela quebra de modelos mentais viciados, pela demolição de pressupostos errados, pela ampliação da capacidade de argumentação, e tantos outros lucros pessoais reais.

Então, siga o meu conselho: leia mais. Mas leia bem. E imediatamente a seguir pratique o conhecimento que mais o inspirar.