Numa galáxia distante, existe uma empresa cujo gerente geral se autodenomina “CEO” – sigla em inglês para Diretor Executivo ou Presidente Executivo.

Esse título grandioso, aliás, consta pomposamente em seu cartão de visitas junto de outros cargos que ele ocupa em instituições sociais de que faz parte.

Em seu elegante escritório, ele se senta numa poltrona que parece um trono, e passa seus dias rodeado de indicadores de desempenho de todas as áreas da empresa.

Mas apesar deste aparente cenário de poder, o tal CEO vive um triste dilema: a obrigação de pedir autorização ao dono da empresa sobre a maioria das questões, e principalmente sobre aquelas que envolvem dinheiro. Um verdadeiro absurdo que o faz sentir-se como um garotinho na sala de aula ansioso pelo sim do professor até para ir ao banheiro.

Temos aí um grave problema de governança. Como resolver?

Partindo do princípio que este CEO reúne as comprovadas competências que o colocam acima da média de qualquer gerente de alto desempenho, a solução, em duas palavras, é: planejamento orçamentário.

Um orçamento bem planejado, no atual mundo volátil de negócios, é como o mapa de um tesouro. Não só alinha a estratégia à operação, como assegura que a empresa busque objetivos claros e assertivos.

O orçamento é um guia para as decisões, proporcionando autonomia com responsabilidade, além de facilitar a comunicação e o engajamento das equipes à missão corporativa.

No centro do sucesso empresarial, um bom planejamento orçamentário se destaca como peça de responsabilidade, garantindo que cada decisão não seja apenas um passo, mas um salto calculado em direção aos objetivos da organização. E ao final, é o recurso de gestão que permitirá ao “dono da empresa” exercer controle total sobre todos os fatos, feitos e realizações.