Muita gente conhece a história do Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido, pegando um táxi para chegar à Rádio BBC, em Londres, e conceder uma entrevista.

Ao chegar lá, ele pede para o motorista esperá-lo por cerca de dez minutos. O taxista, que não o havia reconhecido, responde animado:

- "Desculpe-me, senhor, mas não posso. Tenho que ir logo para casa e ouvir o discurso do primeiro-ministro Churchill no rádio. ”

Com uma pontinha de vaidade, Churchill decide testar o motorista e lhe dá uma nota de dez libras esterlinas – o que era muito dinheiro na ocasião. O taxista olha a cédula, pensa e, surpreso, responde:

- "Ah, é claro que eu vou esperar até que o senhor volte. Para dizer a verdade, eu quero mais que o Churchill vá pro inferno!”

Tempos depois, o próprio Churchill fez a seguinte reflexão: "Os princípios são trocados por dinheiro. As nações se vendem por dinheiro. A honra é vendida por dinheiro. Até irmãos e as almas se vendem por dinheiro! Quem, afinal, deu ao dinheiro tamanho poder e transformou as pessoas em suas escravas?"

Querido leitor, dinheiro não pode comprar tudo, muito menos princípios.

Valorizar o que realmente é precioso na vida, sem se vender pela quantia que for, é uma missão das vidas que são pautadas na retidão e na fé.

O dinheiro pode, sim, proporcionar conforto e tranquilidade frente a inúmeros desafios. No entanto, não vale a integridade, e muito menos a dignidade de quem quer que seja.

* A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.