Li, esta semana, a pesquisa de um periódico de Internet sobre a pergunta: “Você está satisfeito no seu trabalho? ”...Com quase dez mil respostas, descobriram que 53% dos leitores não estão satisfeitos com seu trabalho atual. Apenas 5% se consideram muito felizes no ponto em que se encontram em suas carreiras.

Isto é assustador.

O que está havendo?

Qual a razão de tanta infelicidade e desprezo ao trabalho e uma exaltação anormal ao ócio e ao lazer como jamais se viu antes?Para começar, na sociedade ocidental, as pessoas são incentivadas a buscar prazer imediato e a satisfazer seus desejos através do consumo. Isto faz a gente reduzir o valor do trabalho e superestimar o tempo livre e a diversão.

Com a tecnologia e a mídia cada vez mais presentes na vida, há uma oferta exponencial de entretenimento e lazer. Como é possível ao trabalho concorrer com tal realidade?

Além disso, muitas pessoas já não encontram um propósito significativo em seu trabalho. Isto produz uma sensação de que o esforço não compensa.

E não podemos deixar de lado a pressão e o estresse que as empresas exercem sobre seus recursos humanos na busca por resultados muitas vezes inatingíveis no presente, o que induz os colaboradores a buscarem meios de escape e encontrar alívio no tempo livre.

O trabalho é uma fonte poderosa e inesgotável de realização pessoal e de contribuição para a sociedade. Só ele pode proporcionar um senso real de desenvolvimento pessoal, profissional e de sustento.

Buscar o equilíbrio saudável entre trabalho e lazer é o caminho para se apreciar e desfrutar de ambos do modo mais inteligente e útil.

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A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.

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