Você pode ajudar as pessoas a conseguir melhor desempenho quando está junto delas. O problema é que você não pode estar lá o tempo todo. Portanto, deve ensiná-las a fazer bem.

Este é o principal motivo porque o relacionamento entre gestor subordinados necessita basear-se na confiança.

A confiança só é conseguida quando existe clareza total nos objetivos e o gerente investe parte de seu tempo em orientar e apoiar seu grupo de trabalho para que alcance resultados.

Nesse contexto, treinamento é uma necessidade, assim como o diálogo constante e, acima de tudo, a atribuição dos méritos através de elogios e de orientações objetivas e consistentes.

O cuidado extremo, no entanto, deve ser tomado no que tange à repreensões.

Uma pessoa em fase de aprendizagem – seja um funcionário novo, um veterano assumindo nova responsabilidade, ou mesmo um jovem aprendiz em qualquer área – não pode e não deve ser repreendido, por incrível que pareça aos olhos de muitos desinformados.

Os especialistas em cognição e aprendizagem mostram que só se deve repreender quando se sabe que a pessoa pode fazer algo melhor do que fez. Ora! Se ela ainda nem sequer aprendeu a desempenhar o que deve, como ou por que repreendê-la, já que não terá como fazer melhor?

Daí, conhecer bem cada membro do grupo de trabalho – suas fraquezas, suas forças – e posicioná-los de modo a atingir seu melhor desempenho dando-lhes apoio, é um dos principais trabalhos a serem desenvolvidos por um gestor. E, é claro, à medida que a confiança crescer e solidificar, sua gestão chegará ao nível da liderança. Aliás, isto sim é liderança. O resto é bla bla bla de consultores que querem fazer dinheiro com filosofias abstratas e irrealizáveis.

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